quarta-feira, setembro 25, 2002

Pelourinho

25 de setembro, madrugada de terça para quarta-feira

Sonhei com férias novamente. Estava na casa do Pop (Próspero, meu amigo de Teófilo Otoni) que morava em um apartamento muito parecido com o do Kenji, inclusive com varandinha, só que no Pelourinho, Salvador, Bahia.

Minha família também estava lá. Encontrei a minha mãe e minha prima Lelé passeando pela casa.

Em um determinado momento, decidimos ir almoçar. O Pop nos levou em restaurante com muitas verduras e eu, claro, adorei.
Na rua, parecia que era carnaval, se ouvia música da Bahia em todos os lugares, o tempo todo. Mas estava um dia super ensolarado e bonito.

A única opção que existia à música da Bahia eram vários dançarinos na rua imitando o Michael Jackson. Um deles, inclusive, tinha uma maquiagem muito interessante: a cara pintada de branco e o desenho do rosto do Michael Jackson pintado por cima do pó compacto. Claro que só funciona em sonho, mas eu via o rosto do Michael Jackson perfeitinho desenhado na cara do sujeito.

Acordei com preguiça.

terça-feira, setembro 24, 2002

24 de setembro, madrugada de segunda para terça-feira

Férias

Sonhei que estava passando as férias com meu pai em uma praia. A areia da praia era muito escura e lembrava a de Santos, mas no sonho, nós estávamos em Vitória da Conquista/BA, onde meu pai realmente mora mas não existe praia.

Havia duas crianças também conosco, mas não eram meus irmãos. Eram duas meninas muito bonitinhas mas que eu nunca tinha visto. A mais nova deitava a cabecinha na areia e dormia profundamente.

Não me lembro de maiores detalhes. Hoje eu não foi acordada pelo Aécio Neves e sim pelo nefasto Ciro Gomes. Acordar assim deveria ser crime eleitoral. Nesse caso eu processaria todos os políticos.

sexta-feira, setembro 20, 2002

Drácula

20 de setembro, madrugada de quinta para sexta-feira

Sonhei que o conde Drácula estava me perseguindo. No sonho, o conde drácula estava numa casa. Ele não podia me morder porque estava de dia e porque em frente a tal casa havia uma igreja. Mas ele podia sair da casa e ficar fazendo terror. Eu, por algum motivo desconhecido, queria ler jornal sentada em um banco em frente ao portão da casa do Drácula. Então, eu sentava, começava a ler e imediatamente o conde Drácula vinha pertubar e ameaçar me morder. Eu sabia que ele não podia morder, mas ficava morrendo de medo mesmo assim, e corria para a igreja do outro lado da rua. Detalhe: não sei porquê, eu não conseguia correr, só me arrastar pelo chão, com o Drácula sobrevoando minha cabeça (ele podia voar) e demorava séculos para chegar na igreja.

Interpretação do sonho: a tal cachaça de salinas é realmente mais forte que as outras.

quarta-feira, setembro 18, 2002

Aos poucos

Voltei! E é muito bom estar de volta! Como era de se esperar, não trouxe um único sonho de Carmo do Cajuru. Todas as noites encostava minha cabeça no travesseiro, apagava e acordava com o sol de 6 da matina na minha cara. Não havia cortina no quarto do hotel. Além disso, um batalhão de passarinhos fazia questão de vir cantar bem na minha janela. Achou bucólico? Não se iluda, com apenas cinco ou seis horas de sono, a única coisa que você quer fazer é assassinar todos os passarinhos do mundo.

Felizmente, aos poucos, meus sonhos estão voltando. Vale a pena citar dois deles, rápidos e sem muitos detalhes.

17 de setembro, madrugada de segunda para terça-feira

Sonhei que trabalhava no programa do Chacrinha. Naquele dia estávamos comemorando os 72 anos de TV do Chacrinha. O sonho, na verdade, era uma espécie de lembrança, uma vez que eu sabia que o comunicador já havia morrido há muito tempo. Por curiosidade: Chacrinha estreou na TV em 1956, na TV Tupi com o Programa "Rancho Alegre". Portanto, ele comemoraria 72 anos de televisão em 2028.

18 de setembro, madrugada de terça para quarta-feira

No início do sonho eu já estava sentada, na cadeira de um cabelereiro que, por sinal, não era o Renato. Não tinha certeza se queria realmente cortar meu cabelo, mas como já estava lá... O cabelereiro resolveu então, que eu deveria retocar as minhas mexas, já que eu cortaria o cabelo. Pensei comigo: "Putz, não sei nem se quero cortar o cabelo e esse cara ainda está querendo me fazer gastar mais R$ 50,00 com tintura?" No sonho eu também estava na dúvida se o cabelereiro desconhecido saberia fazer o serviço direito. Então pensei: "Bom, eu devo ter parado aqui por algum motivo, então ele não deve ser tão ruim assim no que faz." Não consigo me lembrar se o tal cabelereiro chegou a cortar meu cabelo ou não.

sexta-feira, agosto 30, 2002

Vigília

Amigos, em função dessa minha vida agitada [três eventos, praticamente na mesma data, dois em BH e um deles em Carmo do Cajuru (onde??! Carmo do Cajuru, pertinho de Divinópolis)] provavelmente vou ficar um tempo sem postar nesse blog. Provavelmente eu vou dormir pouco e portanto sonhar pouco também. Mas não desistam de visitar-me!! Retorno à vida, e aos sonhos, próximo do dia 16 de setembro.

Sei que é meio deprê, mas os únicos versos que me vêm à cabeça são da última estrofe de "Travessia" (tudo a ver, tudo a ver), do Milton Nascimento:
"Já não sonho,
hoje faço
com meu braço
meu viver".

sexta-feira, agosto 23, 2002

Miscelânea total

23 de agosto, madrugada de quinta para sexta-feira

Tive mais um sonho que misturava tudo: trabalho, lembranças, lazer, tudo junto. Foi tão confuso que vou dividir em cenas, para ficar mais fácil de descrever. Mas o interessante é exatamente que está tudo acontecendo junto, ao mesmo tempo e mais ou menos no mesmo cenário.

- Cena 1: Eu estou numa festa com o Kenji e o resto do povo: Rosi, Mônica, Max, Adriana, etc. Estou sentada em um sofá com o Kenji e na nossa frente tem um cara que eu não conheço, mas no sonho eu conhecia, dançando e querendo aparecer. Eu penso: "meu deus, que babaca".

- Cena 2: Tem um menino muito bonitinho de uns cinco anos, com cara de índio, com a gente. Eu não sei muito bem como, mas ele iria participar da Feira de Móveis (que realmente acontece semana que vem), com alguma ação de divulgação. No sonho não fica claro se ele estaria participando do comercial ou se ele estaria no evento mesmo. De repente aparece alguém, da Pinheiro, responsável por essa tal ação com o menino. Esse cara, que eu também não sei quem é na realidade, mas que eu conhecia no sonho, estava estressadíssimo, falando que não daria tempo de realizar as coisas e que aquele menino era muito chato e que não sabia porquê utilizar a imagem dele em uma Feira de Móveis. A Dodora também aparece nesse momento, mas não me lembro como nem porquê.

3- Eu e o Kenji estamos dentro de um taxi, saindo da festa da primeira cena e indo para a Obra. A festa estava acontecendo em um lugar aberto, tipo o bar do FIT, mas não era o bar do FIT. Dentro do táxi eu viro para o Kenji e falo: "nossa, não aguento mais ficar indo sempre aos mesmos lugares, ou a Obra ou aqui (estava me referindo a esse lugar parecido com o bar do FIT).

4 - Eu e Kenji (que esteve presente em todas as cenas) estamos em um porto, cheio de navios por todos os lados e com vários casais de namorados. Também está lá o menino da Feira de Móveis, só que maior (tipo 13, 14 anos), com uma namorada e com os cabelos encaracolados. Ficamos apenas observando a paisagem.

Foi isso.

quarta-feira, agosto 21, 2002

Retorno

Oops, pessoal! Fiquei meio sem tempo mas retorno, aos trancos e barrancos.

Filmes

Vale a pena citar quais os filmes que assisti esse fim de semana, antes desse sonho

. Minority Report (Spielberg)
. eXisteZ (Cronenberg)
. Hamlet (com o Ethan Hawke)
. um pedacinho de um filme que a Glenn Close quer engravidar...

Madrugada desse fim de semana, na casa do Kenji

Sonhei que eu estava ajudando a Dra. Iris Hineman, do Minority Report (atriz: Lois Smith), em pesquisas sobre reprodução humana artificial. O cenário do sonho era o laboratório dela no filme. Eu estava ajudando exatamente um casal. Eu não sei precisar exatamente como era essa minha ajuda, mas acho que eu seria uma barriga de aluguel. Por causa disso, eu tinha que tomar uma injeção, que era igual ao joy stick orgânico que tinha no eXistenZ do Cronenberg. Para quem viu o filme: aquele menor que entra dentro da bioporta dos protagonistas quando eles já estão jogando.

Depois o pai do casal vem falar comigo: ele é o Claudius (Kyle Maclachlan), padrasto e tio do Hamlet no filme. Ele quer conversar comigo porque, segundo ele, eu vou poder unir as impressões de todo mundo depois da "experiência". No sonho, como eu disse, não fica muito claro qual é a experiência e qual minha participação.

21 de agosto, madrugada de terça para quarta-feira

Regimes

Estávamos na minha casa: eu, minha mãe, a Lô (Leônia) minha prima e a Nena, minha prima também e irmã da Lô.

Para esclarecer: minha mãe, a Lô e a Nena têm problema de obesidade. O problema é bem mais sério com a Nena que há cerca de dois meses fez uma cirurgia e tirou boa parte do estômago e do intestino delgado.

Voltando ao sonho: minha mãe e a Lô estavam fazendo regime, mas a Nena não. Elas estavam satisfeitas com os resultados do regime e diziam que já estavam emagrecendo. A Nena fazia cara de "nem te ligo". Eu estava no sonho, mas não dei pitaco em momento algum. De repente chegou outra Nena, que já tinha feito cirurgia e estava mais magra e mais contente. No sonho eu reparo que a Nena II está realmente menor, mas no sonho era como se ela tivesse realmente diminuído e não emagrecido. Lógica de sonho, difícil de descrever. Bem, então a Nena I começa a reclamar porque todo mundo que estava lá estava fazendo regime menos ela e que isso era muito injusto. O sonho acaba aqui.

Pesadelo

Acordo todos os dias às 7h20min com o rádio relógio. Atualmente está passando o horário eleitoral gratuito. Hoje eu fui obrigada a ouvir o Aécio Neves "sendo entrevistado" e contando que "quando jovem" estudou no "Colégio Santo Antônio" e passava as Férias com o vovô Tancredo "que já era parlamentar" em São Jão Del Rey. Ele disse que a moral dele foi formada junto "aquelas pedras seculares, ao lado do meu avô, em São João Del Rey". Acordar assim é pior que muito pesadelo.

quarta-feira, agosto 14, 2002

Acho que estou preocupada com dinheiro...

14 de agosto, madrugada de terça para quarta-feira

Estavam todos os funcionários da empresa e os dois chefes reunidos na minha sala. O Uriel estava explicando que os funcionários iriam pagar um taxa para utilizarem a internet. No sonho, essa idéia não era muito absurda. Como se fosse uma proposta comercial como outra qualquer. Então eu falei que não tinha nenhum interesse, que eu utilizava a rede para trabalhar e não pretendia pagar por ela.

Eles ficaram surpresos e disseram que já haviam passado uma correspondência dizendo que seria daquele jeito e ninguém tinha se manifestado contra. Então eu expliquei que tinha um custo fixo mensal muito alto com outras coisas, inclusive citei dentista, telefone celular, condomínio (os dois primeiros realmente são caros e me preocupam, mas condomínio, de fato, eu nunca paguei).

Meu chefe falou assim: - Tudo bem então, mas eu acho estranho, porque vocês (ele falava dos funcionários) não têm um atitude de equipe, porque quando vocês vão ao restaurante, cada um paga o que come e o ideal seria que todos rachassem a conta igualmente.
Eu ainda retruquei e disse que concordava com ele, que o ideal seria que todos pudessem pagar a mesma quantia, mas isso não era possível por causa da falta de dinheiro. (?!)

Casa

Em outro momento do sonho, a Pinheiro funcionava em uma casa com um quintal muito grande. O lugar me lembrava muito o Barreiro, onde eu morei nos meus primeiros 10 anos em BH. De repente chegou a Cláudia, que é a nova faxineira da Pinheiro (ela começou a trabalhar essa semana), com um carrinho cheio de guloseimas. Tinha todas as bobagens de criança: suspiro daqueles pintados com anilina rosa, verde, azul e amarelo; chiclets, paçoca de rolha e umas roscas cheias de açucar em cima. Eu conversei um pouquinho com ela e logo me lembrei que eu tinha que ir embora.

Para ir para casa eu tinha que pegar dois ônibus, o primeiro era o 9203 (que passa realmente perto da minha casa no Santa Efigênia) mas o ponto de ônibus, que ficava em frente a Pinheiro Promoções, era o mesmo que eu usava no Barreiro (exatamente igual). Depois eu deveria descer perto dos hospitais e pegar outra lotação.

Quando eu cheguei nesse ponto o 9203 passou e eu encontrei o Leobaldo dentro dele. O Leobaldo foi meu calouro na faculdade e hoje em dia ele trabalhava na TV Alterosa, pertinho de mim e nós já pegamos ônibus juntos umas duas ou três vezes.

terça-feira, agosto 13, 2002

De novo

Cheguei a conclusão que o importante é não levantar da cama antes de lembrar dos sonhos. Mais uma vez sei que sonhei e esqueci absolutamente tudo. Para não perder a viagem vou fazer um levantamento de alguns temas recorrentes nesse blog.

Trabalho: é incrível como eu sonho com trabalho. Deve ser disparado o mais recorrente entre os assuntos.

Estradas e ônibus: também costumo "viajar" nos meus sonhos. Estradas largas, estradas estreitas, viagens rápidas, perigosas, boas, ruins. O mais interessante é que quase sempre estou em um ônibus. Carros são raríssimos nos meus sonhos. Claro que isso é reflexo do hábito. Quem manda não ter carro, não é mesmo?

Conhecidos: evidentemente minha mãe e o Kenji são figurinhas frequentes, mas amigos e familiares também estão por aí. Nesse blog: meu pai, minha irmã, Almindo, Max, Artur, Rosi, Mônica, Marcelo, Míriam, primos, primas, tias e os Shikidas Cláudio, S. Jorge e D. Zezé. Interessante também quando algumas pessoas que eu não vejo há muito, muito, tempo também aparecem. Acho que é uma forma da cabeça resgatar pessoas e sentimentos legais. Serve inclusive para matar saudade.

Personalidades: eu devo ser a pessoa mais influenciada pela mídia que eu conheço. É incrível como sonho com ator, atriz, cantor, qualquer ser humano que tenha algum destaque, se transforma em símbolo para mim. Exemplo: falei em novela, (ontem) aparece a Regina Duarte e o Antônio Fagundes. Um casal que é a "cara" da novelas da Globo, não tem jeito. Mas o melhor de todos foi o Guimarães Rosa. Pelo menos uma vez sonhar com uma personalidade foi um verdadeiro presente para mim.

segunda-feira, agosto 12, 2002

12 de agosto, madrugada de domingo para segunda-feira

Novela e Viagem

Sonhei que tinha uma idéia genial para o enredo de uma novela. (Não me lembro qual foi). Procurei então a Regina Duarte e o Antônio Fagundes para apresentar a idéia e saber se eles a consideravam viável. Minha preocupação, eu expus aos dois, não era escrever a história central, mas as tramas parelelas. Tinha receio de não conseguir manter o ritmo da novela e a relação entre os personagens centrais e os secundários.

Ambos gostaram da idéia e me aconselharam ir para São Paulo apresenta-la à Rede Globo. Como eu tinha que ir a São Paulo para fazer um exame de sange (hoje, realmente, eu fiz um exame) achei a idéia boa.

Na viagem para São Paulo estávamos: eu, Mônica e Rosiane. No sonho, a viagem era rápida e o ônibus passava por estradas largas e bem asfaltadas. Chegando em São Paulo fomos parar num lugar cheio de casas, como um condomínio, todas pintadas de vinho muito forte e ornamentadas com vasos cheios de plantinhas muito verdes. Nesse lugar eu iria fazer o exame, mas à noite esse mesmo local transformava-se no point da música eletrônica e nós ficaríamos por lá. Inclusive, o amigo Bobs da Rosi também estava lá.

Eu não sabia como levar a idéia da novela para Globo, então eu liguei para o Rodrigo (que faz a assessoria de imprensa da FEMOCC - Feira de Móveis de Carmo do Cajuru e Região, para a Pinheiro, em Divinópolis/MG) porque, de alguma forma, eu sabia que ele tinha essa informação para mim.

A última imagem que eu tenho somos nós (eu, Mônica, Rosi e Bobs) sentados numa mesa no meio das casas vinho e eu falando com o Rodrigo pelo telefone.

sexta-feira, agosto 09, 2002

09 de agosto, madrugada de quinta para sexa-feira

Memória e Consciência

Mais uma noite que eu sei que sonhei mas não consigo me lembrar o quê exatamente. Provavelmente a minha memória, ou meu inconsciente, querem me pregar uma peça. Será?


quinta-feira, agosto 08, 2002

08 de agosto, madrugada de quarta para quinta-feira

No Dreams

Não consigo me lembrar de nenhum sonho dessa noite. Mas acho que sonhei com meu pai.



Pablo Picasso. Sleeping Peasants. 1919.
Tempera, watercolor and pencil on paper, 12 1/4 x 19 1/4" (41.1 x 48.9 cm).
The Museum of Modern Art, New York.

quarta-feira, agosto 07, 2002

07 de agosto, madrugada de terça para quarta-feira

Kenji

Sonhei que estava levando o Kenji ao médico. Ele estava debilitado, com febre e eu estava preocupada. Fomos para um hospital muito parecido com um que eu frequentava em São Paulo, quando criança. Antes de chegar no ambulatório, é necessário passar por um quintal muito grande e cheio de árvores.

O Kenji foi atendido por uma médica que já me atendeu no Semper e nessa oportunidade me tratou muito mal. O Kenji entrou sozinho e eu só percebi que era a tal mulher quando ele saiu do consultório. Quando eu a vi tive certeza que atendimento havia sido ruim e a cara do Kenji também não era das melhores. Eu senti uma raiva tremenda e o sonho acabou na hora que eu estava pensando em pular no pescoço da tal médica.

Ribeirão Preto

Depois disso sonhei que eu estava visitando a casa onde meu pai morou, em Ribeirão Preto, quando eu tinha 11, 12 anos. Cheguei no lugar sozinha, ninguém morava na casa e os móveis ainda estavam lá, como se estivessem ficado por lá durante esses anos. Passei por cada cômodo e fiquei emocionada com as lembranças. A casa do sonho era, na verdade, um pouco diferente da casa real, mas algumas peças eram perfeitas como a luminária da Dora em estilo japonês, o sofá e o tapete verdes que formavam um conjunto.

terça-feira, agosto 06, 2002

Show

06 de agosto, madrugada de segunda para terça-feira

Eu e o Kenji estávamos indo a uma boate assistir um show. Não sei quem eram os outros artistas, mas o Herbert Vianna estava entre eles e com certeza seriam várias apresentações. Estávamos animados e eu sabia que o "investimento" tinha sido alto. Quer dizer, o ingresso caro.

O Marcelo Belico trabalhava nessa boate e nos recebeu naquele dia. Ele era uma espécie de Promoter. O lugar era como uma arquibancada chique: as mesinhas ficavam em níveis diferentes e o palco em baixo. O Marcelo nos levou até uma mesinha para duas pessoas no alto. O sonho acabou antes do show começar.

sexta-feira, agosto 02, 2002

Quase um pesadelo

02 de agosto, madrugada de quinta para sexta-feira

Sonhei que estava trabalhando o dia inteiro em uma associação que foi parceira da Pinheiro num dos eventos que nós realizamos. Durante o sonho eu estava trabalhando diretamente com o presidente dessa Associação e com uma jornalista que trabalha lá. Não me lembro de detalhes, porém estávamos trabalhando bastante e não estava relacionado com um evento não.

Quando estávamos indo embora, o presidente me ofereceu carona. Descemos até a garagem do prédio onde estávamos, eu fiquei um pouco atrás do presidente e de repente eu vejo no chão: um sapo marrom muito nojento. Imediatamente o sapo pula na direção da minha cabeça e do meu cabelo. Eu começo a gritar e chacoalhar a cabeça em total desespero. O sonho acaba aqui.

Para quem não sabe, eu tenho total e absoluto pavor de sapos, rãs, pererecas, afins e suas perninhas saltitantes.

quinta-feira, agosto 01, 2002

Tempo

01 de agosto, madrugada de quarta para quinta-feira

Sonhei que estava conversando com a Miriam do Fórum Mineiro de Saúde Mental. Eu mostrava para ela um álbum de retrato muito interessante: eram fotos minhas, da minha infância especificamente, e o álbum em si era um peça de plástico que lembrava um fusca de brinquedo cor de rosa. Mostrava o álbum com muita empolgação porque era uma peça feita com minhas próprias mãos.

Enquanto eu mostrava as fotos para Miriam, comecei a prestar atenção nelas: lá estavam meus primos, meus tios e algumas fotos parecidas com algumas que eu realmente tenho em casa. Numa delas eu estava com a minha mãe. O mais interessante é que na mesma foto a minha mãe aparece duas vezes em períodos diferentes da vida dela. Eu presto atenção nessa foto e observo como o tempo foi modificando a minha mãe.

Em outra foto estou com meus primos, ainda criança e a minha irmã também está na foto. Quando eu reparo isso, penso: “olha, as pessoas sabiam que eu tinha uma irmã, mas só me contaram depois de adulta” (desprezando completamente o fato que a minha irmã não poderia estar naquela foto já que ela tem hoje oito anos e na foto eu estou mais nova que isso).

Depois que eu analisei as fotos com a Miriam, o Kenji chegou trazendo uma torta sorvete de banana simplesmente enorme. Eu tinha certeza que o sabor da torta era banana mesmo e isso realmente me agradou. A torta era retangular, mas nas pontas tinha uma borda recheada que fazia com que ela ficasse maior ainda. Nós três estávamos indo comer a torta quando o sonho acabou.

É curioso como o tempo cronológico foi subvertido para que as imagens surgissem. Aliás, esse sonho tem elementos muito interessantes, realmente importantes para mim. Vou guarda-lo com muito carinho e cuidado.

quarta-feira, julho 31, 2002

Sem lembrança

31 de julho, madrugada de terça para quarta-feira

Não consegui lembrar os sonhos dessa noite. Para compensar aí vão três poemas de Fernando Pessoa.

Durmo, cheio de nada, e amanhã

Durmo, cheio de nada, e amanhã
é, em meu coração,
Qualquer coisa sem ser, pública e vã
Dada a um público vão.
O sono! este mistério entre dois dias
Que traz ao que não dorme
À terra que de aqui visões nuas, vazias,
Num outro mundo enorme.

O sono! que cansaço me vem dar
O que não mais me traz
Que uma onda lenta, sempre a ressacar,
Sobre o que a vida faz ?!

Durmo. Se sonho, ao despertar não sei

Durmo. Se sonho, ao despertar não sei
Que coisas eu sonhei.
Durmo. Se durmo sem sonhar, desperto
Para um espaço aberto
Que não conheço, pois que despertei
Para o que inda não sei.
Melhor é nem sonhar nem não sonhar
E nunca despertar.

Durmo. Regresso ou espero?

Durmo. Regresso ou espero?
Não sei. Um outro flui
Entre o que sou e o que quero
Entre o que sou e o que fui.

Esses poemas estão publicados em:
Jornal de Poesia
Imperdível.

terça-feira, julho 30, 2002

Adivinhem

Sonhei mais uma vez com trabalho. É a época do ano, estou razoavelmente acostumada. Mas essa noite a família também entrou na jogada.

30 de julho, madrugada de segunda para terça-feira

Fichas

Estávamos na minha sala eu, Uriel e Fernando. O Uriel me pedia para transformar em fichas todos os documentos da empresa, porque assim eles ocupariam menos espaço. Eu argumentava que passar todas as informações de todos os documentos para as fichas seria um trabalho muito grande e que não teríamos tempo hábil para colocar o precedimento em prática. O Uriel no entanto, insistia na idéia. Já o Fernando estava querendo usar meu computador para alguma coisa, o que acentece de vez em quando na vida real.

Jogador

Sonhei que visitava minha tia Dulcinha, viúva do tio Zé. Na casa dela estavam, além de mim e minha mãe, a Daniela (que casou há pouco tempo) e o Astolfo, caçula, que de fato, ainda mora com ela. A Daniela, que está grávida, já tinha ganhado bebê, mas ele não aparece no sonho. Inclusive, ela ainda estava com uma barriguinha de uns cinco meses, mas no sonho, era uma espécie de sequela da gravidez e iria passar.

Num determinado momento, a tia Dulcinha começa a dizer que não sabe dos documentos do tio Zé, que ela não consegue achar o testamento e que ela estava muito chateada com isso. Eu não entendo porque ela tocou naquele assunto, porque a visita não tinha nada com aquilo.

Então, meu primo chega com vários papéis que ele havia buscado em um cartório. Entre os documentos tinha o contrato social de uma empresa de esportes. No documento havia uma parte escrita assim: "Jogador principal: José Vito Pizarro" (nome do meu tio). Aí nós percebemos que o meu tio tinha aberto a tal empresa para administrar uma carreira de jogador de futebol que nunca aconteceu.
Meu primo Astolfo, que também é aficcionado com esporte, com o pai era em vida, chegou a comentar: "ele poderia ter se dado muito bem no futebol".

segunda-feira, julho 29, 2002

Aviso aos navegantes

Esse blog está um pouco diferente: agora temos links para outros blogs legais e a para o meu e-mail. Portanto, aproveite.

29 de julho, madrugada de domingo para segunda-feira

Detetive

Nesse sonho, havia um detetive japonês que estava investigando o sequestro do Ayrton Sena. De vez em quando eu tomava o lugar do detetive, mas na maior parte do tempo, eu era uma espécie de observadora que não participava da história. O detetive usava um sobre-tudo bege que ia até o joelho e um bonezinho esquisito. Parecia um detetive de desenho animado.

Não me lembro muito bem como, o detitive foi parar em uma caverna onde o bandido tinha amarrado o Ayrton Sena. O carcereiro era aquele negão de mais de dois metros que fez uns filmes do Bruce Lee. Quando o negão precebeu que o detetive estava dentro da caverna eu passei a ser o detetive. Nessa hora abriu uma espécie de passagem secreta na parede da caverna e o Ayrton Sena estava lá, em pé, com o macacão vermelho que ele usava na fórmula 01. Quando o negão veio para o meu lado, eu (sim, EU) dei um golpe na nuca dele com a mão. A impressão que eu tinha era que o meu golpe não tinha força nenhuma, mas o negão ficou parado, todo rígido, mostrando os dentes para mim. Isso me deu tempo para pensar: "Meus golpes não têm força nenhuma, mas já que ele está parado vou aproveitar para acertar o saco dele, assim ele cai no chão e eu tenho tempo de fugir. Então eu começo a chutar entre as pernas do negão mas ele não cai, continua lá, parado, mostrando os dentes. Nesse momento eu acordei.

domingo, julho 28, 2002

27 de julho, madrugada de sexta para sábado

Mais trabalho

Sonhei com trabalho, para variar. Estava na 4a Feira Mineira de Móveis (que realmente é o próximo evento da Pinheiro) e tinha organizado um fila indiana com os expositores para que eles pudessem pegar seus crachás e pagar a taxa da prefeitura de R$ 30,00.
Muitos reclamavam que não sabiam da existência da taxa, que ela era cara, que não queriam ficar na fila. Eu, muito feliz e contente, tinha permissão da chefia para ser taxativa: "sinto muito, sem o pagamento da taxa não posso entregar os crachás e sem os crachás os seus funcionários não podem entrar na feira".

O que acontece na realidade: a taxa tem que ser cobrada e teoricamente os crachás só podem ser entregues com o seu pagamento. Todavia, como os crachás são entregues aos expositores nos momentos mais diversos e normalmente cada hora por uma pessoa diferente, nem sempre (quer dizer, quase nunca) a taxa é cobrada nesse momento. Como os expositores também não querem pagar, a cobrança desses R$ 30,00 é sempre muito chata e ocorre no decorrer da feira.

Resumindo: no sonho, eu estava resolvendo o problema. Pena que na vida real a coisa não é tão simples como fazer uma fila indiana.

28 de julho, tarde de domingo

Max again

O primeiro sonho publicado nesse blog foi com o Max. Hoje à tarde voltei a sonhar com esse meu amigo. Estávamos numa das reuniões que o Max costuma fazer na casa dele. Entre os seus amigos tinha uma banda de heavy metal com caras cabeludos de preto e uma baterista mulher que se chamava Andréia. Ela também estava de preto e um boné vermelho na cabeça. Eu estava imprimindo alguma coisa e a impressora do Max ficava do lado da baterista. Eu pedia para ela colocar papel na impressora mas ela não conseguia fazer direito, colocando a folha sempre no lugar errado. Eu Pensava "esse povo que só fica tocando rock'n'roll é muito divertido mas é meio burrinho..." O guitarrista tentava ajudar mas também não conseguia.

A impressora do Max não ajudava muito. O carregador de papel era um negócio enorme, feito de uma estrutura metálica que formava uma espécie de elipse vertical de mais ou menos um metro. Isso fazia com que o papel antes de entrar na impressora "passeasse" pela estrutura que parecia aquela volta de montanha russa de 360 graus.

A casa do Max também era diferente. Não se tratava do apartamento dele, mas uma casa mesmo sé que conjugada com outras. Então, o portão era o mesmo para ele e para os seus vizinhos que moravam em outras casas nos fundos. A casa dele era a mais próxima do portão o que não o agradava nem um pouco, porque os vizinhos sempre passavam na frente e ficavam olhando o que estava acontecendo dentro. Nós dois estávamos conversando e ele falava que tinha vontade de contruir uma entrada independente para ele, porque muitas vezes os vizinhos passavam e não só olhavam indescretamente para dentro como faziam comentários do tipo: "E aí? Tá fazendo um churrasco com seus amigos?" "Olha, será que é festa?" "Nossa, quanta gente, hein?" e que ele ficava muito puto com isso.

sexta-feira, julho 26, 2002

Para cortar o ciclo

Depois de três dias consecutivos me lembrando dos meus sonhos, essa noite nada aconteceu. Quer dizer, aconteceu, mas me lembro apenas de um rápido flash. Espero ter mais sorte amanhã.

26 de julho, madrugada de quinta para sexta-feira

Estava lendo um livro enorme, que estava em cima de uma mesa. Nada além disso.

quinta-feira, julho 25, 2002


25 de julho, madrugada de quarta para quinta-feira

Flashes

Não consigo me lembrar de um sonho completo essa noite. Mas alguns flashes interessantes:

Estava num lugar que eu não sei bem se era uma escola ou um acampamento e não sei o que as pessoas faziam ali. Mas eu sei que a minha prima Lô (Leônia) estava lá e todo mundo, inclusive eu, era mais novo, como se o sonho se passasse há 10, 15 anos atrás. Outra pessoa que eu encontrei nesse lugar, que era aberto, mas tinha umas barraquinhas como aquelas de vender cerveja em calourada, foi o Dyerre, outro amigo que eu não vejo há muito, muito tempo.

Em algum momento eu fui parar em uma festa de uma velhinha que era dona de uma das barracas. Era uma espécie de sarau e dentro da barraca tinha um piano de cauda e um divã. (!)

No outro dia depois da festa eu estava com meus cobertores e tinha que arrumar um lugar para guardá-los. Além deles tinha um colchão enorme que eu não sabia onde eu ia enfiar mas que eu deveria guardar junto com os cobertores. Pensei em guardar dentro da barraca da velhinha, mas era tudo aberto e eu sabia (não sei como) que molharia. Então eu fui parar em um cômodo (ele apareceu do nada, porque até então era tudo na rua). Nele, a minha prima Lô estava assistindo televisão e tinha um guarda-roupa que eu conhecia mas as gavetas estavam em lugares trocados, onde deveria ter porta tinha gaveta, onde antes era gaveta tinha prateleira essas coisas. Mas eu consegui encontrar um lugar para colocar meus cobertores e meu colchão.

Num outro momento eu estava fumando. Quando acabei de fumar ainda pensei: não vou contar para ninguém que eu fumei esse cigarro. E vou tentar não fumar mais. Bem coisa de viciado, né?

quarta-feira, julho 24, 2002


24 de julho, madrugada de terça para quarta-feira

Trabalho, trabalho

Essa noite eu trabalhei e estudei. Primeiro, eu estava atendendo um cliente da época do Escritório do Comunicação, o Wiliam da Campos Guimarães. Nós estávamos fazendo uma permuta: eu fazia as peças publicitárias dele e ele me ensinava inglês e contabilidade(?!) Eu anotava tudo em um caderno aspiral com umas modelos na capa, muito parecido com aqueles que eu usava na época da escola.

Minha reunião acabou e eu fui encontrar a minha mãe no mesmo prédio. Peguei o elevador e ele descia muito rápido, o que me deixava com uma sensação de queda horrível. Saí do elevador pensando como ele era detestável. Encontrei a minha mãe, que estava conversando com um atendente de um balcão. Ele estava falando que segundo o perfil da minha mãe e um acordo feito entre a Cemig e a Copasa, ela poderia pagar apenas metade da conta de água todo mês. Minha mãe respondeu que não queria pagar só metade da conta, que ela sabia que eles cobrariam mais caro depois por causa disso. O rapaz explicou de novo que era só ela assinar um papel que apenas metade da conta seria cobrada, mas ela estava irredutível e disse que não assinaria. Eu entrei na história e disse: "Eu assino! Onde tem que assinar? Para pagar só metade da conta, eu assino". Mas eu não poderia assinar por ela e nós perdemos a promoção. (!!)

Depois disso fui para aula, porque eu estava fazendo um curso de especialização em Marketing. A sala era igual de cursinho (como no Pitágoras, onde estudei). A maioria das pessoas estava muito bem vestida (terno ou tailleur) o que destoava um pouco daquele clima de cursinho.

A professora tinha o cabelo curtinho e eu anotava tudo que ela falava no meu caderno, que tinha páginas e páginas escritas dos meus cursos de inglês, contabilidade e marketing. O pior de tudo: as pessoas não se chamavam apenas pelo nome. Durante as aulas as pessoas tinham que falar "executivo fulano" ou "executiva beltrana". A última coisa que me lembro do sonho é a sensação de peixe fora d'água que aquele curso me dava.

terça-feira, julho 23, 2002

23 de julho, madrugada de segunda para terça-feira

Religião

Eu estava em um mosteiro que ficava em uma montanha muito alta de um país da Europa. O lugar era muito antigo e bonito mas tinha um defeito: tocava música da bahia. Mas só axé music da pesada mesmo, tipo "É o tchan" e similares. Eu ficava pensando: "nossa, mas num lugar onde as pessoas são tão cultas, no meio da Europa, berço da civilização, eles ficam ouvindo essa música tão ruim". Depois eu concluí que eles, na verdade, não sabiam que tipo de música era aquela, não tinha noção da letra (até porque era um monte de padre que não falava português), e portanto aquilo não passava de ingenuidade.

Enquanto eu andava pelo mosteiro eu vi um escravo africano cego preso em uma cela. Fiquei muito comovida com a situação dele e revoltada com o fato dos padres manterem um escravo. Eu conversei um pouco com ele para tentar conforta-lo e ele me disse que até que não era mal tratado, que os padres eram bons para ele por causa da cegueira. Pelo que eu entendi da conversa ele era um escravo do tempo da escravidão mesmo (coisa de sonho) e tinha sido levado para o mosteiro porque era cego. Mesmo assim ele ficava naquela cela e tinha roupa de escravo, o que continuou me revoltando.

De repente entra o bispo mau na história. O mosteiro era dirigido pelo bispo bom que era muito velhinho e parecia o Padre Cícero. Tinha também o bispo mau que queria roubar o terço do bispo bom para que ele não pudesse fazer a cerimônia que teria naquele dia à noite. Ele queria impedir a cerimônia só de sacanagem.

Então ele entra no quarto onde o bispo bom está dormindo e pega o terço que tem um sininho que toca e acorda o bispo bom. Nessa hora, o bispo bom vira a minha mãe e eu tomo o lugar do bispo ruim. A minha mãe me xinga porque eu queria roubar o negócio dela e atrapalhar a cerimônia. Então eu começo a brincar com o terço e contar quantos diamantes e rubis tem no terço, que é uma peça muito valiosa, mas meio feiosa.

Eu não tenho mais inteção de roubar nada e fico conversando com a minha mãe sobre a cerimônia. Agora, essa cerimônia seria para a minha mãe ficar no lugar do bispo bom, que estava muito velhinho. Aí eu pego uma caixa com os apetrechos que a minha mãe vai precisar à noite. Dentro da caixa tem um monte de coisa, inclusive alguns dentes humanos. Eu lembro a minha mãe que durante a tal cerimônia ela vai ter que arrancar um dente, tipo uma prova de fidelidade. Inclusive eu mostro para ela um dente do bispo bom (eu não como eu sei que o dente é dele, mas eu sei).

Mas ela diz que essa tradição é muito antiga e que ela não iria arrancar dente nenhum. Eu fico mais tranquila, porque a idéia de um dente da minha mãe sendo arrancado a frio estava me incomodando. Depois disso não me lembro do que aconteceu.

segunda-feira, julho 22, 2002

20 de julho, madrugada de sexta-feira para sábado

Sonhei primeiro que eu estava dentro de um western, daqueles bem convencionais. Eu era professora, vestia roupa de couro cru, marrom e tinha um cabelo enorme. Numa determinada altura do sonho eu largo os meus alunos e vou enfrentar o bandido que está na cidade, mas o Tom Seleck (aquele ator que fazia o seriado Magnum) é uma espécie de líder dos homens que estão caçando o bandido e não quer que eu vá porque eu sou mulher. Mesmo assim eu subo no cavalo e vou também.

Depois eu sonhei que estávamos eu, Kenji, Artur, Ana, Max e Márcio no Diamond Mall. O motivo do encontro era a visita à cidade da Ana que é namorada do Artur e mora em Floripa. No mesmo sábado eu realmente encontrei a Ana e o Artur, à noite, no Acorde (um boteco simpático).

22 de julho, madrugada de domingo para segunda-feira

Misturando tudo

Sonhei que o meu pai precisava de uma relação completa das peças publicitárias produzidas para a Feira de Rádio. A única forma de enviar essa relação ao meu pai seria usando o fax do Fred (amigo do Artur e do Max) e quem estava me ajudando a montar essa listagem era a Rosiane. Detalhe: o fax do Fred ficava em um camelô de frutas na av. Alfredo Balena.
Algumas relações com o sonho:
. Na sexta-feira meu pai ligou me pedindo que fosse encontrar a Luana, minha irmã, no aeroporto da Pampulha.
. Também na sexta, o Almindo tinha que finalizar a relação das peças publicitárias produzidas para a Feira de Rádio, porque ele estaria iniciando hoje, segunda, seu período de férias.
. No sábado, o Artur tinha me falado que havia encontrado o Fred na noite anterior.
. Nesse mesmo sábado eu tinha conversado com a Rosiane sobre o aniversário do Marcelo e qual caminho ela faria para ir.
Resumindo: eu misturei tudo na minha cabeça e deu isso. Só não consegui entender de onde saiu o fax no camelô da av. Alfredo Balena. Alguém tem alguma sugestão??

quinta-feira, julho 18, 2002

Pena

Essa noite eu tive um sonho longo, mas consegui esquece-lo no momento em que eu acordei. É uma Pena. Para não voltar para casa de mãos vazias, publico dois sonhos super divertidos que na época me deixaram muito feliz.

Madrugada dessas, já faz um tempo, casa do Kenji

Ô João!

Em uma noite iluminada sonhei que João Guimarães Rosa lavava as louças na pia da cozinha do Kenji. Eu estava sentada em um banquinho do lado, conversando.

Ele estava com aquele terno xadrezinho, gravata borboleta vermelha e os óculos redondos com armação preta.

Durante o papo, ele me contou que o Riobaldo e a Diadorim realmente existiram e que a Diadorim não tinha morrido nada, estava viva e trabalhava de faxineira no Shopping Del Rey. Eu revidei, surpresa:

- Ô Joããão, então porque você a matou no livro, Joãão?!

A explicação dele era alguma coisa em torno de que as mulheres são seres muito trágicos, por natureza, e que se ele não a tivesse matado, ela não ficaria satisfeita.

Muito tempo atrás, na época da faculdade

Nova Iorque – Paris

Nesse sonho eu estava a serviço, acompanhando a Naomi Campbel. Alguma coisa do tipo fazer uma reportagem sobre as viagens dela. Mas, no sonho, nós éramos meio amigas. O bom do sonho: eu estava me preparando para no dia seguinte embarcar para Paris. Aí vieram me avisar que o meu vôo para Paris iria fazer uma escala em Nova Iorque. Logo em seguida eu acordei.

quarta-feira, julho 17, 2002


Retorno

Pronto, esse blog está funcionando de novo. Aproveito para me desculpar pelo sumiço. Uma carga de trabalho absurda me impediu de pensar qualquer coisa que não fosse radiodifusão.

Aproveito a oportunidade para ressaltar que volto a publicar meus sonhos principalmente pela repercussão que esse blog teve. Muitos dos meus amigos vieram comentar meus sonhos, os sonhos deles, os sonhos sobre os meus sonhos, histórias de sonhos, sonhos de terceiros. Parece que o exercício de esmiuçar a cabeça através de sua manifestação mais lúdica tem funcionado tanto para a minha higiene mental quanto para as pessoas que eu gosto e convivo. Motivo mais do que justo para persistir na idéia.

17 de julho, madrugada de terça para quarta-feira

Cansaço ou o sonho anti-sono

Sonhei que eu andava na av. Augusto de Lima com o Kenji e o Sérgio, um cara muito grande que dava assessoria de informática na Super Marketing, agência de publicidade que trabalhei. Nós estávamos indo buscar um computador na Barroca.
O Sérgio me perguntou: Você entende de computador?
Eu brinquei: Não, eu não entendo nem esse conceito.
Resposta: Ótimo! Porque em outubro, no próximo lançamento da Microsoft, o conceito de computador vai mudar mesmo.

Nós continuamos a andar, estava fazendo um sol de rachar, insuportável e eu estava carregando a minha pasta de trabalho que estava incrivelmente pesada o que me dava uma dor nas costas terrível.

Eu estava exausta e suava muito por causa do sol. A Av. Augusto de Lima transformou-se na Av. Amazonas e nós chegamos no viaduto da Barroca. Nós estávamos indo a uma loja no Shopping Barroca que na verdade fica antes do viaduto, mas no meu sonho ficava depois. O viaduto também estava diferente. A passagem de pedestre era uma escada super íngreme, estreita, alta e não tinha proteção. (O sol continuava queimando) Quando vi aquilo, eu que já estava cansada, com uma dor nas costas horrível e tenho medo altura, desisti de acompanhá-los. O Kenji ao ver o viaduto me olhou e fez aquela cara de “ih, acho que a Lud não vai querer subir...”

Aí ele me levou para um buteco (buteco mesmo) com as paredes azuis e mesinhas na rua. Quando eu sentei uma mulher loura, bem parecida com essas mulheres que ficam no buteco o dia inteiro mesmo, mas simpática, puxou conversa comigo. Eu acordei no meio da noite, com dor nas costas e descansei pouco durante o sono.

Para não perder a viagem vou publicar mais dois sonhos que eu tive durante esses dias

15 de julho, madrugada de domingo para segunda-feira

Romeu e Julieta do Espaço

Sonhei com o seriado Jornada nas Estrelas. Era um diálogo entre o Spock e o Dr. McCoy.
Como todo mundo sabe, os dois nunca se bicaram no seriado. No meu sonho, o médico estava sendo irônico com o Spock dizendo que infelizmente, o filho dele não poderia se apaixonar por uma bela terráquea porque, como o pai, ele era Vulcano e não tinha sentimentos. Muito ironicamente, o médico continuou dizendo que, inclusive, o filho do Spock não poderia se apaixonar pela sua bela filha que aparece e é apresentada tanto ao Spock quanto ao seu filho.

Evidentemente, os filhos se olham e imediatamente se interessam um pelo outro. O Dr. McCoy fica puto com isso e vai embora.
Não sei como os roteiristas do seriado nunca pensaram em alguma coisa parecida, já que a antipatia dos dois sempre foi mote de piada no seriado e nos filmes.

Madrugada dessas, na casa do Kenji

The Osbournes

Estava assistindo um jornal na televisão e o apresentador falava sobre Ozzy Osbourne. Eu acho estranho e me pergunto em voz alta: O Ozzy Osbourne morreu?. O apresentador da TV me responde: Morreu sim.

Só que eu fico na dúvida se ele já tinha morrido há muito tempo ou se era uma coisa recente. Então eu abro a geladeira e pego uma caixa de yakult que tem uma promoção sobre o programa da MTV The Osbournes. Eu procuro na caixa maiores informações sobre a morte do Ozzy, mas não encontro nada, só fotos do programa.

Volto para sala e continuo assistindo ao programa que falava que o roqueiro tinha iniciado sua carreira na década de 70 em eventos realizados na época pela MTV. O evento era o seguinte: umas cabanas de bambu levantadas na praia, onde os músicos, inclusive o Ozzy Osbourne se apresentavam. No fim do dia eles cobriam as cabanas com um pano branco gigante e rolava muito sexo, drogas e rock’n’roll, bem no estilo dos anos setenta. Depois a reportagem mostrou os mesmos eventos nos dias de hoje. Eu entrei na TV e visitei as cabanas na praia, mas elas eram usadas para vender produtos, tipo instrumento musical e roupa. Aí eu pensei: É, os eventos mudaram e agora só servem para comércio mesmo.

terça-feira, junho 25, 2002

Recorrente

Sonhei novamente com os tempos de Faculdade, mas dessa vez o sonho foi mais comprido e sombrio.

Madrugada do dia 25, de segunda para terça-feira

Sonhei que estava no dia da minha formatura. Eu estava formando com uma turma posterior à minha de origem, a turma da Mônica, da Fernanda e da Chiara, que estavam comigo. Nós estávamos no lugar onde aconteceria a cerimônia mas estava muito cedo e nós resolvemos voltar para casa. Eu voltei e comecei a me aprontar para a formatura que não seria uma festa, apenas uma cerimônia formal. No sonho eu sabia que se eu não estivesse lá perderia a chance de formar.
Eu estava na minha casa, um pouco nervosa e a minha mãe queria que eu me maquiasse, falando que não tinha o menor cabimento ir para a formatura sem maquiagem. Eu fiquei meio confusa porque eu não sabia direito se seria uma simples entrega de diplomas ou se seria uma coisa mais pomposa.
Antes de sair de casa, o meu anel, aquele vermelho com uma menina dentro, quebrou e eu pensei:
- Putz, justo hoje, eu não vou estar usando meu anel. Mau sinal.
Peguei um ônibus para ir ao local da formatura. Era um ônibus da Cometa, a viação que faz BH-São Paulo e BH-Santos e o caminho se transformou na rodovia Anchieta, que liga São Paulo a Santos e desce a serra do mar. O Kenji estava comigo. As famosas "curvas da estrada de Santos" estavam ainda mais fechadas no meu sonho e eu, que detesto altura, estava morrendo de medo. O ônibus quase saía da estrada quando virava uma curva e numa delas chegou a esbarrar na proteção de cimento.
Depois, o caminho ficou mais tranquilo. O sonho terminou nesse momento.
Com certeza esse sonho está mais propenso a interpretações que os anteriores. :o)
Até amanhã.

segunda-feira, junho 24, 2002

Lembrança

Madrugada do dia 23, de sábado para domingo
Voltei aos meus tempos de faculdade. Estava recepcionando os calouros, moças e rapazes. Havia um grupo de rapazes que eu considerei todos muito altos, e pensei comigo: "esses calouros estão crescendo a cada ano que passa".
Num determinado momento um dos calouros me pergunta:

- Qual seu nome e que dia você nasceu?!
- Por quê?
- Qual seu nome e que dia você nasceu?! Ele perguntou outra vez, meio nervoso.
- Por que você quer saber?? Bem, meu nome é Ludmila Pizarro e eu nasci no dia 13 de setembro de 1973.

Aí o calouro começa chorar eu me viro para ele e digo, muito surpresa: Fernando!!
Meu sonho acabou aqui.
Interessante é que o Fernando foi meu amigo de infância quando eu era muito pequena. Nós estudamos juntos nos 2o. e 3o. períodos do jardim de infância e no pré-primário. Isso significa dos três aos cinco anos de idade. Ele era argentino e morava no meu prédio. Um dia ele voltou para a Argentina e nós nunca mais nos vimos. Eu nem sei qual o seu sobrenome, mas me lembro que ele era do dia 14 de setembro de 1973 e nós comemorávamos nossos aniversários juntos na escola. Por essa razão, a única forma de nos identificarmos seria pela data de nascimento.
Foi uma lembrança agradável. Desejo, sinceramente, que mesmo distante ele seja uma pessoa feliz.
Até amanhã.

sábado, junho 22, 2002

Hoje eu saí com minha mãe de manhã. Cheguei na casa do Kenji por volta de 15h30min e resolvi tirar um cochilo.

Tarde do dia 22 de junho, sábado

Dormi um pouquinho e logo me levantei. Coloquei meu CD preferido do IRA e fui lavar a pouca louça que havia na pia, ouvindo "abraços e brigas" do Edgard Skandurra.
Lavei a louça e alguns copos estavam colocados de uma maneira diferente no guarda-louças.
Acabei o serviço e fui ouvir meu CD na sala, de repente comecei a ouvir Brendon Power, um gaitista muito bom, mas não sabia de onde vinha a música.Fui até o escritório, onde fica o computador do Kenji e o aparelho de CD estava ligado. Estranho, porque eu não me lembrava de tê-lo ligado. Cheguei a imaginar se o Kenji tinha chegado enquanto eu dormia e dado uma saidinha, tipo na padaria. Isso explicaria os copos também. Mas depois eu cheguei a conclusão que era bobagem.
Comecei a ouvir uma outra música muito alta que vinha da rua e me debrucei na janela para descobrir de onde ela vinha. A rua estava deserta e não deu para saber.
Nessa hora eu acordei.
Fui até a cozinha, olhei a pouca louça que tenho que lavar, abri o CD player da sala onde estava meu CD do IRA, que eu tanto gosto, que tem "abraços e brigas".
Só que agora eu estou acordada.
Pelo menos eu acho.
Até amanhã.

sexta-feira, junho 21, 2002

Mais uma vez

Meu inconsciente barrou o funcionamento regular desse blog, e não me permitiu lembrar meus sonhos dessa noite.
Não tem problema. Vou desencavar um dos meus sonhos com meu cachorrinho Simba. Na maioria dos meus sonhos com ele nós consiguimos nos comunicar de alguma forma. Nesse que eu vou descrever agora ele será o salvador do dia. Acompanhem.


Simba

Sonhei que estava assisitindo um filme. Ele já estava bem adiantando e eu peguei o momento que o mocinho se encontra com a mocinha no restaurante para se reconciliar. No sonho eu sabia que a sinopse do filme era: mocinho casa com a mocinha mas troca os pés pelas mãos, perde o emprego, enche a cara e eles acabam se separando. (bem sessão da tarde, né?)
Então ele chega no restaurante para tentar reconquistar a mocinha vestido com uma roupa de veludo verde horrorosa por sinal, mas que no contexto do filme e do sonho, significava que ele estava bem vestido. Ele diz que parou de beber, que está rico porque arranjou um emprego e dá um anel mais horroroso ainda para a mocinha. O anel era uma miniatura de quadro com a cara de alguém pintado, uma coisa muito feia. Mas a mocinha fica muito feliz porque dentro do contexto, aquilo era uma jóia valiosíssima.
Então aparecem as duas filhas do casal e ficam sabendo que "papai vai voltar para casa" e ficam muito felizes.
Nesse momento eu penso: "esse filme deve estar acabando". Mas não.
A filha mais velha, com cerca de uns 17 anos, vai para uma outra sala (o restaurante parece que fica num hotel), se encontra com um monte de punk (!) e fala assim:
Gente, fudeu. Justo hoje meu pai resolveu voltar para casa, minha mãe não vai mais viajar, como nós vamos fazer a festa?
Aí eu percebo que o filme ainda não acabou.
Ela conversa com os amigos e resolve fazer a festa assim mesmo, com todo mundo em casa.
A casa citada, por sua vez, ficava em cima de uma torre (???) igual as torres de telefone celular.
A festa começa e por causa da dança a torre começa a balançar. Eis que surge o meu cachorro.
Você devia estar se perguntando por ele.
Ele é o único na casa que percebe que a torre está bamba, desce pelos ferros da torre, com sua patinha aperta um parafuso que estava solto e salva todo mundo de uma tragédia.
Então, todas as pessoas da casa descem até o pé da torre para parabenizar meu cachorro por ter salvo o dia.
Eu aproveito e entro dentro do filme (até esse momento eu era mera espectadora). Minha preocupação era saber se o filme estava acabando ou não. Então eu pergunto para o Simba:
Agora acabou, né?
E ele abana a cabecinha para cima e para baixo dizendo que sim. Não é uma gracinha?
Foi isso. Até amanhã.

quinta-feira, junho 20, 2002


Branco
Hoje eu acordei e não lembrava nenhum dos meus sonhos. Sei que sonhei alguma coisa relacionada ao meu serviço, o que é muito comum, mas não sei exatamente o quê.

Para mim, sonhar é uma experiência. Muito antes da "realidade virtual" estar na moda, eu já podia vivenciar "virtualmente" emoções, fatos, momentos, conjunturas (e conjecturas) novas através do sonho.

Acredito que o sonho seja o mecanismo do inconsciente de apresentar situações ao consciente para que ele aprenda a lidar com elas. Muito antes da galera curtir jogos de simulação, eu já era capaz de viajar nos meus sonhos. Aprender o funcionamento dessa estratégia da cabeça humana, captar suas mensagens através de suas alegorias é um barato único para quem está a fim de se compreender um pouco melhor. Por isso eu me divirto tanto com os meus.

A Rosi pegou o espírito da coisa e me enviou a letra de uma música que eu gostaria de ouvir um dia. Obrigada, Rosi.

Moloko - Fun for Me

I dreamt that I was dreaming, I was wired to a clock,
Tickled by the minute hand tick tock tick tock,
I dream I'm on a train and it is making music,
I don't remember getting on clickity click clickity click,
I dreamt that I was very tall, I was bigger than King Kong,
I heard the bells the bells a'ringing a'ding dong ding dong,
I dreamt that I was sitting in the devil's company,
He gave a solemn promise fe fi fi fun for me,
I dreamt that I was chasing the monster out of me,
I caught him in the corner ha ha hee hee hee,
I dream I'm in a tunnel between here and now,
Scooby do-be where would you be bow wow wow wow,
I dream I'm at a crossroads no place left to go,
I look in each direction eenie meanie miny mo,
I dream I am an ostrich head deep in the sand,
There is a rhythm that's a playing fantastic elastic band,
I dreamt that the bogeyman went down on Mr Spock
Sugar was a flowing sock it to 'em sock
I dreamt I saw a moo cow jump across the moon
Just a flight of fantasy zoom zoom zoom
I dreamt I met a spaceman he took me to his ship,
You know he cut my hair off snip snip snip
I dreamt that I was sleeping asleep for heaven's sake
The dream that I was dreaming caused me to awake
I dreamt that I was way up I was standing on the top
With the feeling I was falling bop beep bop
I dreamt that I was jumping in a circus through a hoop,
Someone saw the lights off shoo-be-doop
I dreamt that I was fast I was never shutting up,
I was going in a hurry I was giddy-up giddy-up
I dream I'm in the park I'm standing in the nudey,
I was getting what I wanted tootie fruity tootie fruity,
I dreamt that I was dreaming, I was wired to a clock,
Tickled by the minute hand tick tock tick tock,
I dream I'm on a train and it is making music,
I don't remember getting on clickity click clickity click,
I dreamt that I was very tall, I was bigger than King Kong,
I heard the bells the bells a'ringing a'ding dong ding dong,
I dream I am an astrich head deep in the sand,
There is a rhythm that's a playing fantastic elastic band,
Fe fi fi fun for me.

quarta-feira, junho 19, 2002

Novela
Eu não acompanhei a novela "O Clone", mas soube histórias hilárias nesse folhetim como clone de irmão gêmeo, gravidez sem sexo, 20 anos que se passam e ninguém envelhece, essas coisas...Bom, aí semana passada eu estava na banca de revista e vi uma capa com o título "O Casamento de Jade e Lucas". Aí eu pensei: "Uai, não era esse casal que não poderia se casar porque ela é muçulmana e ele não?" E fiquei com aquilo na cabeça. Na verdade, eu nem sei se eles realmente de casaram na novela, mas para os meus sonhos isso não tem a menor importância.

Madrugada do dia 19, de terça para quarta-feira.
Sonhei com a novela "O Clone". A Jade estava no meio da sala, aí aparece o Juca de Oliveira (eu não sei o nome do personagem) e fala assim: "Eu resolvi o problema, agora todo mundo vai poder ser feliz. Na época da clonagem eu aproveitei e clonei a Jade também.
Aí aparece uma segunda Jade que sai de dentro de um baú. O Juca de Oliveira continua:
Agora, ela (clone) pode namorar o Clone, e a Jade fica com o Lucas.
Depois disso aparece a Jade e o Lucas morando numa casa e o clone dele (também não sei o nome) vivendo como se fosse filho dos dois!

Academia
Outro sonho. Eu estava procurando uma academia de ginástica perto do meu serviço. No sonho, eu queria apenas fazer uma avaliação física para saber se eu estava muito fraca. Fui parar numa casa muito grande, que na verdade não fica perto do meu atual serviço, mas perto da av. Silviano Brandão, onde eu já trabalhei. Na casa também não funciona uma academia, mas um buffet de festas.
Cheguei na Academia e duas meninas me atenderam. Essa academia por sua vez era diferente: toda a equipe de funcionários se dividia em várias funções e cada grupo tinha uma roupa diferente. Eu me lembro claramente dos grupos "crianças" que vestia uma espécie de macacão curto cinza com botões coloridos, o grupo "mundo" que vestia calça e camiseta branca e o mais engraçado de todos que era o grupo "Brasil" que vestia uma bata enorme amarela que batia no chão.
O problema era que toda vez que eu fazia uma pergunta, as atendentes (eu não sei qual era o grupo das duas, mas elas vestiam uma roupa azul e preta) chamavam alguém de um grupo específico para responder e isso demorava horas.
Chegou uma hora que eu perguntei alguma coisa do tipo: "Nossa, mas será que a gente não pode começar o teste logo, que horas são?" Aí elas responderam: "Ah, só o grupo mundo pode responder essa pergunta, porque tem que ver o fuso horário que você quer, espera só um pouquinho que eu já vou chamar o responsável".
Eu fiquei desolada. De repente eu olhei no relógio e já eram mais de 10 horas da manhã e como eu começo a trabalhar às nove (isso é verdade, não é só no sonho não) eu já estava atrasada.
Resolvi então ir embora. Quando eu já estou na porta da rua, a dona da academia chega com uma bata igualmente engraçada como a do grupo Brasil, mas branca. Ela me pede mil desculpas porque o pessoal do grupo mundo estava reunido com ela, mas que eu podia voltar que eles iriam me atender. Nessa hora o meu despertador tocou. Estava tocando uma música do Raimundos, aliás horrorosa, lembra Mamonas Assassinas e fala sobre um padeiro pão duro.
Até amanhã.

terça-feira, junho 18, 2002

AHÁ! Novidades à vista!
Esse é o meu novo blog, menos dark que o primeiro.
Em breve teremos mais design e comentários, aguardem.
Aqui vou contar meus sonhos, porque eles têm realmente, ficado tão esquisitos que vale a pena publicá-los.
Nos dias que meu inconsiente não permitir que eu recorde o sonho da noite passada descreverei sonhos passados, tão ou mais bizarros quanto este que vou contar agora.

Madrugada do dia 18, de segunda para terça-feira.
Estava no carro com o Max do Bombolinho e nós estávamos indo buscar um amigo dele em algum lugar.
Eu estava lendo "Assim falava Zaratrusta" do Nietzsche, e nós discutíamos se era um livro cômico ou não.
A minha teoria no sonho era que o filósofo era muito irônico e que o livro não passava de uma gozação dele. (????)
Bem, seguindo o sonho.
Nós descemos do carro e fomos para uma casa (não sei aonde) e o Max estava embrulhando um presente para o amigo dele. No sonho eu sabia que esse amigo estava vindo de longe, eles não se viam há muito tempo mas eram amigos de infância. Um dos motivos do amigo vir ao Brasil, era exatamente o presente que o Max embrulhava com um papel branco enorme. Tratava-se de uma coleção de revistas em quadrinho raríssima, que o Max e seu amigo liam quando crianças.

O amigo
Chega o amigo do Max, que era um heavy metal. Durante o sonho isso não me perturba, mas o amigo do Max, na verdade, é uma versão idêntica do mesmo, com barba e cabelo muito compridos e louros!!!
Uma espécie de alter ego vindo de longe.
Ele senta, enquanto as revistas continuam sendo embrulhadas e fica calado. Eu penso: ele tem cara de de heavy metal do mal. Ele, como o Max, usa preto, mas sua camisa é de uma banda que eu não consigo identificar.
Aí eu me lembro que eu estou esperando o Kenji chegar.

Aeroporto
De repente eu estou com o Kenji em um aeroporto minúsculo, mas não é o Pampulha, é menor, e nós temos que ir para São Paulo.
Parece que tem uma relação com o amigo do Max, mas eu não sei precisar exatamente o quê. Só sei que nós temos que pegar o primeiro vôo da Gol para São Paulo.
Encontramos o guichê, mas ele está simplesmente lotado de adolescentes e algumas professoras (???)
Eu, que detesto multidão, me enfio no meio daquela meninada para poder comprar as passagens. Num golpe de sorte, a mulher do guichê olha para mim e vai me atender. Eu e o Kenji nos aproximamos e passamos umas moedinhas para ela. No meu sonho a passagem da Gol custava R$ 1.15!! Ela nos passa um pedaço de papel anotado com caneta vermelha, e eu digo assim:
- Mas são duas passagens! Aí tem duas passagens??
O Kenji acaba me puxando porque o avião já está saindo. Eu abro uma porta no meio dos adolescentes todos (eles permaneceram lá, esse tempo todo) e a gente sai já no Pátio do aeroporto perto de um monte de avião pequeno, tipo monomotor.
Na correria eu só consigo pensar: espero que a gente não tenha que ir num avião da Embraer, porque ele são muito pequenos!
Acordei com o rádio tocando "Exagerado" do Cazuza.
Eu juro que essa é a pura verdade.
Amanhã tem mais.