quarta-feira, julho 17, 2002


Retorno

Pronto, esse blog está funcionando de novo. Aproveito para me desculpar pelo sumiço. Uma carga de trabalho absurda me impediu de pensar qualquer coisa que não fosse radiodifusão.

Aproveito a oportunidade para ressaltar que volto a publicar meus sonhos principalmente pela repercussão que esse blog teve. Muitos dos meus amigos vieram comentar meus sonhos, os sonhos deles, os sonhos sobre os meus sonhos, histórias de sonhos, sonhos de terceiros. Parece que o exercício de esmiuçar a cabeça através de sua manifestação mais lúdica tem funcionado tanto para a minha higiene mental quanto para as pessoas que eu gosto e convivo. Motivo mais do que justo para persistir na idéia.

17 de julho, madrugada de terça para quarta-feira

Cansaço ou o sonho anti-sono

Sonhei que eu andava na av. Augusto de Lima com o Kenji e o Sérgio, um cara muito grande que dava assessoria de informática na Super Marketing, agência de publicidade que trabalhei. Nós estávamos indo buscar um computador na Barroca.
O Sérgio me perguntou: Você entende de computador?
Eu brinquei: Não, eu não entendo nem esse conceito.
Resposta: Ótimo! Porque em outubro, no próximo lançamento da Microsoft, o conceito de computador vai mudar mesmo.

Nós continuamos a andar, estava fazendo um sol de rachar, insuportável e eu estava carregando a minha pasta de trabalho que estava incrivelmente pesada o que me dava uma dor nas costas terrível.

Eu estava exausta e suava muito por causa do sol. A Av. Augusto de Lima transformou-se na Av. Amazonas e nós chegamos no viaduto da Barroca. Nós estávamos indo a uma loja no Shopping Barroca que na verdade fica antes do viaduto, mas no meu sonho ficava depois. O viaduto também estava diferente. A passagem de pedestre era uma escada super íngreme, estreita, alta e não tinha proteção. (O sol continuava queimando) Quando vi aquilo, eu que já estava cansada, com uma dor nas costas horrível e tenho medo altura, desisti de acompanhá-los. O Kenji ao ver o viaduto me olhou e fez aquela cara de “ih, acho que a Lud não vai querer subir...”

Aí ele me levou para um buteco (buteco mesmo) com as paredes azuis e mesinhas na rua. Quando eu sentei uma mulher loura, bem parecida com essas mulheres que ficam no buteco o dia inteiro mesmo, mas simpática, puxou conversa comigo. Eu acordei no meio da noite, com dor nas costas e descansei pouco durante o sono.

Para não perder a viagem vou publicar mais dois sonhos que eu tive durante esses dias

15 de julho, madrugada de domingo para segunda-feira

Romeu e Julieta do Espaço

Sonhei com o seriado Jornada nas Estrelas. Era um diálogo entre o Spock e o Dr. McCoy.
Como todo mundo sabe, os dois nunca se bicaram no seriado. No meu sonho, o médico estava sendo irônico com o Spock dizendo que infelizmente, o filho dele não poderia se apaixonar por uma bela terráquea porque, como o pai, ele era Vulcano e não tinha sentimentos. Muito ironicamente, o médico continuou dizendo que, inclusive, o filho do Spock não poderia se apaixonar pela sua bela filha que aparece e é apresentada tanto ao Spock quanto ao seu filho.

Evidentemente, os filhos se olham e imediatamente se interessam um pelo outro. O Dr. McCoy fica puto com isso e vai embora.
Não sei como os roteiristas do seriado nunca pensaram em alguma coisa parecida, já que a antipatia dos dois sempre foi mote de piada no seriado e nos filmes.

Madrugada dessas, na casa do Kenji

The Osbournes

Estava assistindo um jornal na televisão e o apresentador falava sobre Ozzy Osbourne. Eu acho estranho e me pergunto em voz alta: O Ozzy Osbourne morreu?. O apresentador da TV me responde: Morreu sim.

Só que eu fico na dúvida se ele já tinha morrido há muito tempo ou se era uma coisa recente. Então eu abro a geladeira e pego uma caixa de yakult que tem uma promoção sobre o programa da MTV The Osbournes. Eu procuro na caixa maiores informações sobre a morte do Ozzy, mas não encontro nada, só fotos do programa.

Volto para sala e continuo assistindo ao programa que falava que o roqueiro tinha iniciado sua carreira na década de 70 em eventos realizados na época pela MTV. O evento era o seguinte: umas cabanas de bambu levantadas na praia, onde os músicos, inclusive o Ozzy Osbourne se apresentavam. No fim do dia eles cobriam as cabanas com um pano branco gigante e rolava muito sexo, drogas e rock’n’roll, bem no estilo dos anos setenta. Depois a reportagem mostrou os mesmos eventos nos dias de hoje. Eu entrei na TV e visitei as cabanas na praia, mas elas eram usadas para vender produtos, tipo instrumento musical e roupa. Aí eu pensei: É, os eventos mudaram e agora só servem para comércio mesmo.

Nenhum comentário: