Nasce uma estrela
Essa noite, no meu sonho, um senhor, parecido com o Christopher Lloyd, me oferecia um trabalho como atiz. Era uma peça de teatro, acho que uma comédia. Eu disse que até toparia, mas por brincadeira, só para me divertir. Mas ele me disse que não, se eu fosse trabalhar com ele, teria que me transformar em atriz, trocar de carreira profissional e tudo mais. Eu fiquei pensando, “puta merda, cada proposta que me aparece...”.
Não sei, mas acho que o Maleta ontem influenciou meu sonho. Ô povo bobo e paiaço...ha ha ha!
sexta-feira, janeiro 30, 2004
quinta-feira, janeiro 29, 2004
A felcidiade não se compra
Cláudio, o feliz noivo da Angélica, me deu um livro chamado Felicidade, do Eduardo Gianetti. São três filósofos discutindo a dita cuja. Um trecho bacana:
“O que parece ter ficado claro, apesar de nossas naturais divergências, é que, uma vez resolvidas certas carências básicas ligadas a bens de primeira necessidade, o desafio da felicidade se torna muito mais uma questão de psicologia e de ética do que propriamente de economia. Eu não iria tão longe quanto Mozart, a ponto de afirmar que “a felicidade exite somente na imaginação”; mas diria, sim, que a partir de certo nível de renda, felizmente não muito alto, ela passa a depender mais do temperamento e da fantasia do que do tamanho da casa e da conta bancária. A vida dos povos, não menos que a dos indivíduos, é vivida em larga medida na imaginação”.
Pois é, a felicidade está lá, na imaginação e para festejá-la nada melhor do que uma ode pra lá de criativa de outro filósofo, o único Fábio Júnior:
Felicidade
Um jeito, um gesto, um golpe de ternura e a vida volta logo pro lugar
Uma palavra é uma coisa dura só sentimento pode libertar
O tempo faz o jogo dos desejos eu sei que você sabe esperar
O dia amanhecer por entre os dedos, e aí saber que o sonho é bom demais
Felicidade, brilha no ar, como uma estrela que não está lá
É uma viagem, doce magia, uma ilusão que a gente não escolhe
Mas que espera viver um dia
Felicidade, quando estou em sua companhia
Brilha no ar, e nos seus olhos me deixou bilhar
Felicidade, eu vejo aquela estrela fantasia, mesmo sabendo que ela não está lá
Felicidade, brilha no ar, como uma estrela que não está lá
Conto de fadas, história comum, como se fosse uma gota d' água
Descobrindo que é o mar azul
Felicidade, brilha no ar, como uma estrela que não está lá
Conto de fadas, história comum, como se fosse uma gota d' água
Descobrindo que é o mar azul
A Marcela bateu o martelo: hoje, no maleta, a partir das 20h.
Isso é que é felicidade!
Ó, e eu vou levar meu primo, ok?
Cláudio, o feliz noivo da Angélica, me deu um livro chamado Felicidade, do Eduardo Gianetti. São três filósofos discutindo a dita cuja. Um trecho bacana:
“O que parece ter ficado claro, apesar de nossas naturais divergências, é que, uma vez resolvidas certas carências básicas ligadas a bens de primeira necessidade, o desafio da felicidade se torna muito mais uma questão de psicologia e de ética do que propriamente de economia. Eu não iria tão longe quanto Mozart, a ponto de afirmar que “a felicidade exite somente na imaginação”; mas diria, sim, que a partir de certo nível de renda, felizmente não muito alto, ela passa a depender mais do temperamento e da fantasia do que do tamanho da casa e da conta bancária. A vida dos povos, não menos que a dos indivíduos, é vivida em larga medida na imaginação”.
Pois é, a felicidade está lá, na imaginação e para festejá-la nada melhor do que uma ode pra lá de criativa de outro filósofo, o único Fábio Júnior:
Felicidade
Um jeito, um gesto, um golpe de ternura e a vida volta logo pro lugar
Uma palavra é uma coisa dura só sentimento pode libertar
O tempo faz o jogo dos desejos eu sei que você sabe esperar
O dia amanhecer por entre os dedos, e aí saber que o sonho é bom demais
Felicidade, brilha no ar, como uma estrela que não está lá
É uma viagem, doce magia, uma ilusão que a gente não escolhe
Mas que espera viver um dia
Felicidade, quando estou em sua companhia
Brilha no ar, e nos seus olhos me deixou bilhar
Felicidade, eu vejo aquela estrela fantasia, mesmo sabendo que ela não está lá
Felicidade, brilha no ar, como uma estrela que não está lá
Conto de fadas, história comum, como se fosse uma gota d' água
Descobrindo que é o mar azul
Felicidade, brilha no ar, como uma estrela que não está lá
Conto de fadas, história comum, como se fosse uma gota d' água
Descobrindo que é o mar azul
A Marcela bateu o martelo: hoje, no maleta, a partir das 20h.
Isso é que é felicidade!
Ó, e eu vou levar meu primo, ok?
segunda-feira, janeiro 26, 2004
O Aprendiz
Essa noite eu sonhei que a Miriam Hansen, autora do texto “Estados Unidos, Paris, Alpes: Kracauer (e Benjamin) sobre o cinema e a modernidade”, me obrigou a comer uma água-viva, viva. Eu comi, fiquei toda queimada e a minha língua, de tão queimada, caiu. Depois eu sonhei que a minha prova era em Santos (a cidade, lá em São Paulo) e que para chegar no local onde ela seria aplicada, eu pegava um “táxi de mar” que na verdade era um pedalinho (sim, igual aos pedalinhos do Parque Municipal).
Mas o fato é que, pelo menos, a prova já passou.
Meu primo Beto está na cidade, com a Carol e o Boizinho, quer dizer, o Reinaldinho, seus filhos. Tia Lili deve estar chegando, no máximo, em duas semanas.
Por falar em duas semanas, deve ser mais ou menos o tempo que tenho para começar, produzir e finalizar minha monografia.
Essa noite eu sonhei que a Miriam Hansen, autora do texto “Estados Unidos, Paris, Alpes: Kracauer (e Benjamin) sobre o cinema e a modernidade”, me obrigou a comer uma água-viva, viva. Eu comi, fiquei toda queimada e a minha língua, de tão queimada, caiu. Depois eu sonhei que a minha prova era em Santos (a cidade, lá em São Paulo) e que para chegar no local onde ela seria aplicada, eu pegava um “táxi de mar” que na verdade era um pedalinho (sim, igual aos pedalinhos do Parque Municipal).
Mas o fato é que, pelo menos, a prova já passou.
Meu primo Beto está na cidade, com a Carol e o Boizinho, quer dizer, o Reinaldinho, seus filhos. Tia Lili deve estar chegando, no máximo, em duas semanas.
Por falar em duas semanas, deve ser mais ou menos o tempo que tenho para começar, produzir e finalizar minha monografia.
sexta-feira, janeiro 23, 2004
Dogville
Meninas, eu vi.
Uma bela alegoria sobre poder, arrogância e vingança. Ou melhor, um belo exemplo. He He He.
Na minha humilde opinião, inclusive, ultrapassa a questão dos Estados Unidos e da atualidade. Mesmo sendo uma alfinetada no tio Sam, a crueldade toda está em mostrar os riscos da dependência nos mais diversos âmbitos da vida, passando do controle econômico ao emocional e é nesse último que o bicho pega...
O Kenji tem uma teoria interessante sobre o masoquismo nos filmes dele que faz bastante sentido.
Bom, não dava para esperar menos do tio Lars Von Trier, e acredito que o filme mostrou o quanto ele é coerente na sua compreensão do cinema.
Quanto ao cenário achei bacana mas me lembrou muuuito o teatro engajado, tipo Antunes Filho, sabe? Não deixa de ser uma boa referência...
Não falta papo pro buteco, hein? Quem se habilita? Eu topo. :)
(Camila, o site do filme é realmente bacana)
Meninas, eu vi.
Uma bela alegoria sobre poder, arrogância e vingança. Ou melhor, um belo exemplo. He He He.
Na minha humilde opinião, inclusive, ultrapassa a questão dos Estados Unidos e da atualidade. Mesmo sendo uma alfinetada no tio Sam, a crueldade toda está em mostrar os riscos da dependência nos mais diversos âmbitos da vida, passando do controle econômico ao emocional e é nesse último que o bicho pega...
O Kenji tem uma teoria interessante sobre o masoquismo nos filmes dele que faz bastante sentido.
Bom, não dava para esperar menos do tio Lars Von Trier, e acredito que o filme mostrou o quanto ele é coerente na sua compreensão do cinema.
Quanto ao cenário achei bacana mas me lembrou muuuito o teatro engajado, tipo Antunes Filho, sabe? Não deixa de ser uma boa referência...
Não falta papo pro buteco, hein? Quem se habilita? Eu topo. :)
(Camila, o site do filme é realmente bacana)
quarta-feira, janeiro 21, 2004
terça-feira, janeiro 20, 2004
segunda-feira, janeiro 19, 2004
Ma vie en rose
Des yeux qui font baisser les miens
Un rire qui se perd sur sa bouche
Voilà le portrait sans retouche
De l'homme auquel j'appartiens
Refrain
Quand il me prend dans ses bras,
Il me parle tout bas
Je vois la vie en rose,
Il me dit des mots d'amour
Des mots de tous les jours,
Et ça me fait quelque chose
Il est entré dans mon coeur,
Une part de bonheur
Dont je connais la cause,
C'est lui pour moi,
Moi pour lui dans la vie
Il me l'a dit, l'a juré
Pour la vie.
Et dès que je l'aperçois
Alors je sens en moi
Mon coeur qui bat.
Des nuits d'amour à plus finir
Un grand bonheur qui prend sa place
Des ennuis, des chagrins s'effacent
Heureux, heureux à en mourir
(Edith Piaf)
Des yeux qui font baisser les miens
Un rire qui se perd sur sa bouche
Voilà le portrait sans retouche
De l'homme auquel j'appartiens
Refrain
Quand il me prend dans ses bras,
Il me parle tout bas
Je vois la vie en rose,
Il me dit des mots d'amour
Des mots de tous les jours,
Et ça me fait quelque chose
Il est entré dans mon coeur,
Une part de bonheur
Dont je connais la cause,
C'est lui pour moi,
Moi pour lui dans la vie
Il me l'a dit, l'a juré
Pour la vie.
Et dès que je l'aperçois
Alors je sens en moi
Mon coeur qui bat.
Des nuits d'amour à plus finir
Un grand bonheur qui prend sa place
Des ennuis, des chagrins s'effacent
Heureux, heureux à en mourir
(Edith Piaf)
quinta-feira, janeiro 15, 2004
Back to School
Sonhei que estava fazendo prova de matemática para uma disciplina e o professor era o Léo, veterinário da Zen. Meu pai era meu colega de sala. Na noite anterior à prova nós dois estávamos enchendo a cara até de manhã (a idéia de beber foi do meu pai...). O resultado foi que eu cheguei atrasada para prova.
Sonhei que estava fazendo prova de matemática para uma disciplina e o professor era o Léo, veterinário da Zen. Meu pai era meu colega de sala. Na noite anterior à prova nós dois estávamos enchendo a cara até de manhã (a idéia de beber foi do meu pai...). O resultado foi que eu cheguei atrasada para prova.
sexta-feira, janeiro 09, 2004
A Clockwork Orange
SONETO CÉTICO [2.79]
Não creia em tudo aquilo que está lendo.
Duvide até da própria assinatura.
Não cante sem reler a partitura.
Recuse poesia com remendo.
Se um cego diz ser seu calvário horrendo,
coloque mais pimenta, que ele atura.
Se ser um masoquista é o que ele jura,
no máximo masturba-se escrevendo.
Cantando espalharei por toda parte,
mas sei que poucos vão acreditar
que sou Átila, Nero ou Bonaparte.
Vá lá, não sou guru nem superstar.
Na dúvida, porém, nunca descarte
que onde há fumaça o fogo pode estar.
Glauco Mattoso, na veia.
SONETO CÉTICO [2.79]
Não creia em tudo aquilo que está lendo.
Duvide até da própria assinatura.
Não cante sem reler a partitura.
Recuse poesia com remendo.
Se um cego diz ser seu calvário horrendo,
coloque mais pimenta, que ele atura.
Se ser um masoquista é o que ele jura,
no máximo masturba-se escrevendo.
Cantando espalharei por toda parte,
mas sei que poucos vão acreditar
que sou Átila, Nero ou Bonaparte.
Vá lá, não sou guru nem superstar.
Na dúvida, porém, nunca descarte
que onde há fumaça o fogo pode estar.
Glauco Mattoso, na veia.
quinta-feira, janeiro 08, 2004
Os Pássaros
Os presos políticos uruguaios não podem falar sem permissão, sorrir, cantar, caminhar rápido e nem cumprimentar outros presos. Tão pouco podem desenhar e nem receber desenhos de mulheres bonitas, mariposas, estrelas e nem pássaros.
Didasko Pérez, professor de escola, torturado e preso "por ter idéias ideológicas" recebe num domingo a visita de sua filha Milay, de cinco anos. A filha lhe traz um desenho de pássaros. Os censores proíbem sua entrada até a cela.
No domingo seguinte, Milay lhe traz um desenho de árvores. As árvores não estão proibidas, e o desenho passa. Didasko elogia a obra e pergunta o que são os círculos coloridos que aparecem nas copas das árvores, pequenos círculos entre os galhos:
- São laranjas? Que frutas são?
Sua filha pede para falar baixo:
-Ssshhhh.
E, em segredo ela lhe explica:
- Bobo. Não vê que são ovos? Os ovos dos pássaros que te trouxe escondido.
Em "Memoria do fogo/O século do vento" de Eduardo Galeano
Os presos políticos uruguaios não podem falar sem permissão, sorrir, cantar, caminhar rápido e nem cumprimentar outros presos. Tão pouco podem desenhar e nem receber desenhos de mulheres bonitas, mariposas, estrelas e nem pássaros.
Didasko Pérez, professor de escola, torturado e preso "por ter idéias ideológicas" recebe num domingo a visita de sua filha Milay, de cinco anos. A filha lhe traz um desenho de pássaros. Os censores proíbem sua entrada até a cela.
No domingo seguinte, Milay lhe traz um desenho de árvores. As árvores não estão proibidas, e o desenho passa. Didasko elogia a obra e pergunta o que são os círculos coloridos que aparecem nas copas das árvores, pequenos círculos entre os galhos:
- São laranjas? Que frutas são?
Sua filha pede para falar baixo:
-Ssshhhh.
E, em segredo ela lhe explica:
- Bobo. Não vê que são ovos? Os ovos dos pássaros que te trouxe escondido.
Em "Memoria do fogo/O século do vento" de Eduardo Galeano
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