quarta-feira, outubro 27, 2004

Bridget Jones's Diary

Boas

Ontem o jantar no Fred foi ótimo. Pessoas amigas, agradabilíssimas, comida deliciosa, champagne, um luxo.

Exames negativos. Gatinhas saudáveis alegram meu mafuá.

Más

Ficamos presos no elevador e deparei-me com o indizível, o medo agudo, a fobia. Tenho pavor de trancafiamento. Necessito de janelas.

Terei de escolher, para os próximos três ou quatro meses um sapato para usar todos os dias. Hoje meu instrutor soltou-me a pérola:
"Outra sandália, Ludmila?!"





terça-feira, outubro 26, 2004

Comer, Beber, Viver

Carpe diem quam minimum credula postero

aproveita o dia, colha as dádivas do momento, sem confiar no amanhã

Fonte: Coluna O berço da Palavra, por Márcio Cotrim. Jornal Correio Braziliense




sexta-feira, outubro 22, 2004

Terra em Transe

Algumas considerações sobre o recente escândalo Herzog:

Eu, como cidadã brasileira, tenho o direito de saber de quem são aquelas fotos publicadas no jornal Correio Braziliense.

Independente da identidade do retratado, os brasileiros merecem que os fatos sejam investigados a fundo.

Caso trate-se de Vladmir Herzog, então que os arquivos sejam abertos e mais informações desvendadas sobre a repressão durante a ditadura militar. E, por favor, não me venham com essa história de ah, o que passou, passou. Não, não passou não. Ou seria uma excelente idéia, depois de quase 60 anos do fim da II Guerra Mundial esquecermos os campos de concentração? Afinal, são águas passadas, não é mesmo?

Caso as fotos sejam do tal padre canadense Leopoldo D'Aslous então que essa palhaçada, essa falta de respeito com os familiares de Vladimir Herzog e, claro, com esse padre, esse joguinho político, essa barrigada histórica, ou sei lá que tipo de baixeza, seja resolvida e os responsáveis punidos.

Espero que o governo federal dê a devida importância ao caso e que esse país aprenda a respeitar seu passado. A intolerância é filha primogênita da ignorância. A verdade, por mais dolorosa que seja, ainda é a única luz que não nos permite cometer os mesmo erros.

À Clarice Herzog (que, evidentemente, não me conhece nem nunca vai ler esse blog) e seus familiares minha total e irrestrita solidariedade, até porque, de uma maneira ou de outra, eu devo uma a família Herzog.



Feio, né? Eu também acho.


segunda-feira, outubro 18, 2004

Todas as coisas são belas

Modéstia à parte, eu tenho a parede mais bonita de todas.
A parede dos meus sonhos.
Agora, a parede da minha casa. :-)






em breve, tiro uma foto da parede e coloco aqui,
vai ficar mais fácil visualizar... ;-)


quarta-feira, outubro 13, 2004

O Homem nu



Empinei papagaio, conversei com as galinhas, investi em mal traçadas linhas, falei "quede" no lugar de "cadê", estudei, matei aula, roubei jabuticaba do meu próprio pé, tive medo de azedar, tive medo de cair, aceitei-me mentecapta, me chamei de menino, chamei o menino pra brincar, ri de mim, ri dos outros, contei causo, conheci Minas por dentro, por fora e do avesso, troquei cartas, aprontei as piores gafes, vi a lua quadrada, num céu que não era meu, fui peralta e gostei. Tudo, tudo, tudo dentro de seus livros.

Foi ele quem perguntou: será o tabuleiro de damas preto com quadrados brancos, branco com quadrados pretos, ou de outra cor, pintado com quadrados pretos e brancos?
Eu nunca respondi e não tenho a resposta, mas, pelo menos, nunca mais parei de me perguntar sempre: é branco? É preto? Ou é de outra cor escondida?
Isso também, dentro de seus livros.

Morreu menino. Talvez o último, na sua idade, dos meninos da minha cidade.
Eu fui pra debaixo do ipê, chorar, coração, cotovelo e joelhos arranhados, minha última queda de bicicleta.




segunda-feira, outubro 11, 2004

O Gato
Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho / Bacalov

Com um lindo salto/Leve e seguro
O gato passa/Do chão ao muro
Logo mudando/De opinião
Passa de novo/Do muro ao chão
E pisa e passa/Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso/Atrás de um pobre passarinho
E logo pára/Como assombrado
Depois dispara/Pula de lado
Se num novelo/Fica enroscado
Ouriça o pêlo, mal-humorado
Um preguiçoso é o que ele é
E gosta muito de cafuné

Com um lindo salto/Leve e seguro
O gato passa/Do chão ao muro
Logo mudando/De opinião
Passa de novo/Do muro ao chão
E pisa e passa/Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso/Atrás de um pobre passarinho
E logo pára/Como assombrado
Depois dispara/Pula de lado
E quando à noite vem a fadiga
Toma seu banho
Passando a língua pela barriga


sexta-feira, outubro 08, 2004

A vida de Brian

Para você que, como eu, trabalhará segunda-feira:



he...he...he...
Uma noite sobre a Terra

Essa noite eu sonhei com o Mark Ruffalo:



Ele era taxista em BH, colega do Márcio (que no sonho também era taxista) e amigo do Max.

Tenho visto vários filmes com o sujeito. Não é só uma questão de gostar dos filmes em que ele atuou (vi inclusive umas bombas no Telecine que ele participava), mas de ele atuar em filmes que eu gostei muito de ver, como o Brilho eterno de uma mente sem lembranças e o Minha vida sem mim.
Espero que ele continue do lado bom da força.

quinta-feira, outubro 07, 2004

Alguém tem que ceder II

Continuando o papo sobre idade.

Primeiro: eu não acredito que exista uma relação direta entre envelhecimento e maturidade.

Segundo: eu adoro quando um jornalista imbecil pergunta para alguma personalidade mais idosa: você se sente jovem aos 70 anos? e a pessoa responde: claro que não. Por que eu me sentiria assim? Aliás, eu detestaria me sentir jovem hoje, eu demorei muito para chegar aqui. Dois exemplos que eu já vi: Paulo Autran e Fernanda Montenegro. Palma para os dois!

Terceiro: eu não quero ser uma velha jovem. Eu quero ser uma velha velha. Madura. Claro, com a mente cada vez mais aberta e uma saúde impecável. Mas eu quero chegar aos 50, 60 anos respeitando meus cabelos brancos. Quero usar meus óculos para vista cansada com dignidade. Quero merecer e valorizar minhas rugas .
Até porque, fora de moda, considerando o que pensam e como agem os jovens de hoje, eu estou desde os 16.




terça-feira, outubro 05, 2004

Alguém tem que ceder

Assisti ontem em DVD. Achei legal, uma gracinha. Muito, muito engraçado e trata a questão da maturidade com inteligência. Bom, vale a pena assistir, tem a Diane Keaton que sempre dá um show.

Sem querer desmerecer o filme, contudo, não gostei do final. Diria porque não fosse esse blog público. Detalhe, aliás, do qual acabei de me lembrar: a gente não deve sair por aí contando os finais dos filmes.

É, então vou publicar esse post enquanto eu não penso em outro, porque a idéia original, quando comecei a escrever, era realmente falar mal do fim do filme.




segunda-feira, outubro 04, 2004

Instinto Selvagem

Esse fim de semana o Animal Planet poderia ter filmado, lá em casa, um episódio de Hospital Veterinário.

Vou dizer uma coisa: a dedicação e a paciência necessárias para cuidar de dois animaizinhos adoentados só não se comparam a dedicação e a paciência necessárias para cuidar de um bebê (considerando que esse seja seu filho, ou parente próximo. Caso contrário, você ainda pode chutar o balde). Só.