sábado, fevereiro 28, 2004

Vertigo

Eu estava numa ponte com dois amigos, um homem e uma moça, mas não os reconheci como pessoas reais. Muito rapidamente, a ponte começa a levantar. Um barco enorme estava passando debaixo dela. Eu entrei em pânico e achei que iria morrer. A ponte levantou muito e eu me agarrei a um pedaço dela que lembrava mais uma pedra enorme.
Com a mesma rapidez que a ponte levantou, apareceu o resgate. Os meus amigos estavam muito calmos e logo largaram a ponte e foram embora com os bombeiros. Eu não sei muito bem como eram esses bombeiros, se eles voavam ou não. Não me lembro de nenhuma parafernália do lado deles como escadas ou helicópteros, sei apenas que eles chegaram rapidamente e ficavam do nosso lado com muita facilidade.
Eu continuava muito assustada, agarrada na ponte, com um bombeiro “flutuando” do meu lado. Ele tentava me passar orientações de como descer, mas eu não tinha coragem nem de abrir os olhos por causa da altura. Aí sem mais nem menos, o cara me empurra e eu caio. Na verdade ele tinha amarrado um pára-quedas em mim sem que eu percebesse. O pára-quedas abriu e eu caí no chão suavemente. As pessoas se aproximaram de mim, sorrindo, brincando com o meu susto. Aí eu disse: “É porque eu tenho medo de altura”.




Fiquei muito tempo sem publicar sonhos porque não me lembrava. Essa noite eu lembrei.
Eu sei, esse blog está parecendo o “Dizem...2”. Mas quer saber? Eu não ligo, porque ele é meu! Hahá!

sexta-feira, fevereiro 27, 2004

Fanny e Alexander

“Janela sobre a memória

A luz das estrelas mortas viaja, e pelo vôo de seu fulgor nós as vemos vivas.
A viola, que não esquece quem foi seu companheiro, soa sem que seja tocada por mão alguma.
Viaja a voz, que sem a boca continua.”

E.G.

quarta-feira, fevereiro 25, 2004

It's All True

“Não é que me alegrei? Essa minha máquina de viver é muitíssimo bem feita, perfeita. Com qualquer fungada de cheiro, qualquer clamor de claridade, qualquer carinho bom, se alegra, vivaz. Viver é preciso e é gostoso, me levantei e vim cá pro escritório, conversar com você. Você também adora viver, não adora?”




sexta-feira, fevereiro 20, 2004

PI

Uma das melhores formas de se livrar de uma idéia fixa é realizando-a. Fiz isso e desde ontem eu, orgulhosamente, sou uma mulher marcada. Na pele.



Imensidão azul

Essa noite eu sonhei que eu era adestradora de golfinhos. Na verdade eu era professora de golfinhos porque minha função era ensina-los a ler. Eu usava uns livros enormes infláveis como bóia de criança. Meu desafio era exatamente aumentar a carga de leitura já que os golfinhos, mesmo muito inteligentes (os desses sonho um pouco mais que os reais), só queriam saber de nadar e brincar.

A melhor parte do sonho foi poder nadar agarrada num golfinho, aquele bicho lindo, que parece estar sempre sorrindo para você.





terça-feira, fevereiro 17, 2004

Quarup

Meu Migo:

Meu objetivo está em mim mesmo. No meu viver, gozoso ou sofrido. Em exercer-me como a antecoisa que sou, inclusive fantasiando bestagens. Seja assim, se é isto que me dá na gana, ou na gana do meu bestunto, de minha alma imaginosa, autônoma, que se desembesta nessas inconseqüências. É isto aí, vamos em frente. Sonho meu, me sonhe. Sonhe”.

Quem poderia escrever isso tudo, em tão pouco espaço?



Quem poderia ser bonito desse jeito?


segunda-feira, fevereiro 16, 2004

A Fraternidade é Vermelha

Lúúúúúúúúúúúúúúúúúúúúú
Ciiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Feeeeeeeeeerrrrrrrrrrrrrrrrr



No sábado, depois da Obra, sonhei que estava num bar todo de madeira em Florianópolis, mas Floripa ficava na Dinamarca (?). Todos no bar eram muito claros, inclusive alguns integrantes da banda estavam na nossa mesa, só que todos eram carecas ou tinham o cabelo bem curtinho, nada dos moicanos divertidos do show. Também nevava e fora do bar tudo era muito branco, coberto de neve. Quando eu saí do bar afundei na neve até a cintura, mas havia uma escadinha estrategicamente colocada. Subi os degraus que estavam embaixo daquele mar de neve e fui embora para casa, que por acaso, ficava ao lado do buteco.


sexta-feira, fevereiro 13, 2004

A Liberdade é Azul

Já que a internet voltou, um sonho de domingo passado:

Estava numa agência do Banco do Brasil. De repente os seguranças resolvem me enfiar dentro de um cofre enorme e eu penso: puta que pariu, eu vou morrer aqui dentro!
Fiquei perto da porta, de costas para o cofre, quando percebo outras pessoas atrás de mim. Volto a elocubrar: ô cacete, tem mais gente trancada aqui, quer dizer que o ar vai acabar mais rápido e eu vou morrer mais cedo.
MAS quando eu decido tirar a cara da porta e me virar, eu não estava dentro do cofre, eu estava fora dele! As pessoas que eu estava vendo, estavam andando pela agência resolvendo suas coisas. (o mito da caverna? Platão? L7?)
Bem na minha frente estava a porta de saída do banco, de vidro e dava para ver um dia lindo lá fora. Corri para saída, porque alguém podia inventar de me prender dentro de algum cofre de novo, abri a porta de vidro e ainda senti o calor do sol.




domingo, fevereiro 08, 2004

Perseguição

Tive um sonho ridículo essa noite. Um cara saía da tela do computador, que fica no meu quarto e me atacou. Esse cara era um vírus de computador!


segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Hapiness

Mais pílulas de “Felicidade” (Eduardo Giannetti)

“O prazer do sono e do sonho constitui uma espécie de férias da consciência conscienciosa – uma viagem cotidiana à selva subterrânea e ao simples existir com que sonha acordado o poeta. No mito prometéico, a regeneração do fígado de cada dia ocorre durante a noite. Ela é o trabalho silencioso e noturno da mente adormecida.”

“No fundo do coração humano, entretanto, algo surdo e obstinado resiste; algo indomado protesta a nos dizer que há alguma coisa indefinível pela qual existimos e aspiramos, algo por que vale a pena viver e sofrer. A imaginação selvagem que nos habita em segredo insinua esperanças e inspira sonhos que a razão desautoriza. Os dois lados do embate têm suas armas, têm o seu apelo, têm o seu direito. O grande equívoco é supor que um deles precise ou devia sair vitorioso. A qualidade da tensão é o essencial.”

(Thanx, Cláudio)