sexta-feira, agosto 29, 2003

Voltei!

Eixão
Ricardo Senna Guimarães

Essas nossas tesourinhas
são de cortar o coração
ela ia pro eixinho de cima
e eu queria voltar pela contramão
nosso destino se decidia
embaixo do eixão



sexta-feira, agosto 22, 2003

A Hora do Pesadelo

Essa noite eu sonhei que tinha perdido o avião para Brasília.


quinta-feira, agosto 21, 2003

Andréa Dória

Sonhei que uma amiga tinha terminado um namoro de muito tempo. Aí eu fui para a casa dela dar uma força. Quando eu cheguei, ela
estava realmente muito triste e para ocupar o tempo ficava escrevendo as letras das músicas do Renato Russo num caderno enorme.
Eu com meus botões pensava: ser amiga também é padecer no paraíso...

Meninos e Meninas
Letra: Renato Russo
Música: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá

Quero me encontrar mas não sei onde estou.
Vem comigo procurar um lugar mais calmo.
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita.
Tenho quase certeza que eu não sou daqui.

Acho que gosto de S. Paulo. E gosto de S. João.
Gosto de S. Francisco. E S. Sebastião.
E eu gosto de meninos e meninas.

Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim prá sempre.
Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente.
Estou cansado de bater e ninguém abrir.
Você me deixou sentindo tanto frio.
Não sei mais o que dizer.

Te fiz comida. Velei teu sono. Fui teu amigo.
Te levei comigo e me diz: Prá mim o que é que ficou?

Me deixa ver como viver é bom.
Não é a vida como está e sim as coisas como são.
Você não quis tentar me ajudar.
Então a culpa é de quem? A culpa é de quem?

Eu canto em português errado.
Acho que o imperfeito não participa do passado.
Troco as pessoas.
Troco os pronomes.

Preciso de oxigênio.
Preciso ter amigos.
Preciso ter dinheiro.
Preciso de carinho.

Acho que te amava.
Agora acho que te odeio.
São tudo pequenas coisas.
E tudo deve passar.

Acho que gosto de S. Paulo. Gosto de S. João.
Gosto de S. Francisco. E S. Sebastião.
E eu gosto de meninos e meninas.


quarta-feira, agosto 20, 2003

Recordar...é viver

No Colo da Serra
Toquinho e Vinícius de Moraes

Uma casinha qualquer no colo da serra
Um palmo de terra pra se plantar
O colo de uma mulher, uma companheira
Uma brasileira pra se amar
Se eu tiver que lutar
Vou é lutar por ela
Se eu tiver que morrer
Vou é morrer por ela
E se eu tiver que ser feliz
Você vai ter que ser feliz também
Homens vieram na noite em gritos de guerra
Feriram a terra, o céu e o mar
Homens ficaram no chão mirando as estrelas
Mas sem poder vê-las no céu brilhar
E o que mais prometer aos herdeiros da vida?
E que versos fazer à mulher concebida?
E quando alguém morrer assim
Vai ser a morte para mim também
E que versos fazer à mulher concebida?
Se eu tiver que morrer
Vou morrer pela vida


segunda-feira, agosto 18, 2003

Baile Perfumado

Essa noite eu sonhei que estava fazendo uma festa. Era uma espécie de domingo feliz, só que maior. O Almindo estava, o pessoal da revista e a minha mãezinha também. Lembro que eu ficava preocupada em distribuir as comidas: tinha pão de queijo e pão de batata com patê.

É, eu sei, isso não é um sonho, é um dejà vu. :)


sexta-feira, agosto 15, 2003

Vagas para Moças de Fino Trato

Estávamos em um hotel. De repente eu, a Mônica e a Rosi entramos sem querer num elevador. Imediatamente ele fechou a porta e subiu. A Primeira coisa que eu reparei foi que não havia um painel de controle dentro do elevador e comecei a ficar com medo.

O elevador parou e nós descemos num barraco, tipo de uma favela, com muito mato em volta e cercado com arame farpado. Do outro lado da cerca um menino de uns 10 anos nos fotografava (eu via o flash no meio do matagal) e ria sadicamente.

Eu tinha certeza que nós estávamos correndo risco naquele lugar. Então puxei as meninas e nós saímos correndo. Conseguimos escapar e começamos a descer um morro por uma estradinha de terra batida. Encontramos vários policiais militares no caminho e começamos a conversar com eles. Contamos a história toda e pedimos para que eles investigassem porque nossos medos eram: o dono da casa, que não chegou a nos pegar, nos perseguisse ou que ele usasse o “truque do elevador” (eu usei esse termo) com outras mulheres.

Evidentemente, os policiais não deram a menor pelota para o que falamos e vieram com o velho papo: “se não aconteceu nada, nós não temos o que investigar”.


quinta-feira, agosto 14, 2003

Brincando nos campos do senhor

Essa noite eu sonhei que estava defedendo uma índia na justiça. Umas mulheres da Bahia queriam tirar o filhinho dela para ficar com as suas terras e comida.
Meu desafio era provar para a juíza que essas mulheres eram ambiciosas e não pensavam na criança. Também estava preocupada em explicar para a índia qual era o problema, já que ela não entendia português, muito menos o que era uma disputa judicial.
Eu comecei a ficar mais tranquila quando a índia colocou várias flores laranjas na mesa para ela, para mim e para juíza. Junto com as flores também estava uma folha de papel em branco.



quarta-feira, agosto 13, 2003

De volta para o futuro

O Michael J. Fox estava no aniversário do Kenji. Eu e o Almindo estávamos conversando com ele e pretendíamos convidá-lo para trabalhar na revista Estratégia como contato publicitário.
A namorada dele era a Fabiana uma amiga minha de Santos que eu não vejo há muito tempo, acho que mais de dez anos.


terça-feira, agosto 12, 2003

Até o fim do Mundo

Sonhei que o mundo estava acabando, os poucos mortais que restassem seriam ligados à Matrix e a única esperança de salvação da humanidade eram os super amigos.

O sonho foi longo. Algumas cenas que eu me lembro:

Eu e o Kenji andávamos na rua e eu disse: olha, as casas ainda têm luz elétrica, bom sinal. Vamos correr para chegar logo ao apartamento. Nós sabíamos que os sobreviventes seriam ligados à Matrix e eu ficava pensando se preferia virar rebelde ou aceitar ser conectada. Então, passamos por uma janela aberta e estavam informando na televisão que o mundo iria acabar em uma hora. Aí eles voltaram com a programação normal da TV e colocaram um relógio no canto da tela com a contagem regressiva.

Depois aparece o Batman conversando com o Robin muito apreensivo e pessimista dizendo que dessa vez, muito provavelmente, nem eles conseguiriam resolver o problema.

Uma senhora sai de dentro da cozinha de um restaurante muito chique, vai até a mesa onde está um pessoal muito rico e diz:
“Acabou de dizer na televisão que o mundo vai acabar em uma hora. Eu não vou passar a minha última hora lá dentro cozinhando para vocês”.
O pessoal da mesa fica indignado e chama o Maitre. Eles não acreditam no que a mulher está falando, então ela volta a repetir:
“É sério, passou na televisão, o mundo vai acabar e eu não vou voltar a cozinhar agora!”



segunda-feira, agosto 11, 2003

Festança



45 horas de puro prazer. :-)

Vejam as fotos do Girino

Evidentemente eu não sonhei, porque evidentemente eu não dormi. :-)