sexta-feira, agosto 15, 2003

Vagas para Moças de Fino Trato

Estávamos em um hotel. De repente eu, a Mônica e a Rosi entramos sem querer num elevador. Imediatamente ele fechou a porta e subiu. A Primeira coisa que eu reparei foi que não havia um painel de controle dentro do elevador e comecei a ficar com medo.

O elevador parou e nós descemos num barraco, tipo de uma favela, com muito mato em volta e cercado com arame farpado. Do outro lado da cerca um menino de uns 10 anos nos fotografava (eu via o flash no meio do matagal) e ria sadicamente.

Eu tinha certeza que nós estávamos correndo risco naquele lugar. Então puxei as meninas e nós saímos correndo. Conseguimos escapar e começamos a descer um morro por uma estradinha de terra batida. Encontramos vários policiais militares no caminho e começamos a conversar com eles. Contamos a história toda e pedimos para que eles investigassem porque nossos medos eram: o dono da casa, que não chegou a nos pegar, nos perseguisse ou que ele usasse o “truque do elevador” (eu usei esse termo) com outras mulheres.

Evidentemente, os policiais não deram a menor pelota para o que falamos e vieram com o velho papo: “se não aconteceu nada, nós não temos o que investigar”.


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