segunda-feira, julho 25, 2005

Papai Ganso

O fim de semana foi recheado pela visita do meu pai.
Dois dias inteiros de fofocas familiares, análises políticas, papos filosóficos, cerveja e sinuca.

Para ele, coloco um trecho do seu poema preferido, Navio Negreiro, de Castro Alves. Aliás, essas duas últimas estrofes do poema, de certa forma, refletem muito do que conversamos esses dias. Os atores e a situação mudaram, mas, infelizmente, a indignação e a bandeira continuam as mesmas. O que é assustador.

Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto!...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...

Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!


São Paulo, 18 de abril de 1869.
(O Poeta, nascido em 14.03.1847,
tinha apenas 22 anos de idade)

Leia o poema completo, disponível no Jornal de Poesia, link ao lado.

quinta-feira, julho 21, 2005

Réquiem para um sonho

Como eu não consigo publicar nada nos comentários do meu próprio blog, respondo ao dr. Omni aqui mesmo:
Omni, coisa de sonho. O quadro era grande, como de um colégio, ocupando toda uma parede e a Zul era exatamente do tamanho dela mesmo. Uma das questões do sonho era exatamente se eu conseguiria entender a letra da Zul. Mas entre os rabiscos que ela fez no quadro era possível ler um 'não'. Psicanalítico isso...

Tive uma idéia brilhante. Vou vender camisetas com uma montagem: a imagem do Che Guevara, com boina de estrelinha e tudo mais, mas o rosto do Saddam Hussein. Vai vender horrores!


pena que eu não tenho os conhecimentos photoshopísticos para tacar a cara do Saddam aí no meio. Ficaria ótimo.

segunda-feira, julho 18, 2005

Festa de família

Como era de se imaginar a Soap Party foi ótima. Marcila Camèlo está de parabéns pelo mega evento e pelos aniversários.

Existe uma possibilidade do senhor meu pai vir nos visitar no próximo fim de semana e ainda trazer o Pedrinho, meu irmão caçula. Eu só acredito vendo.

Sonhei que a Zul (minha gata preta) escrevia alguma coisa em um quadro negro. O objetivo era se fazer entender. Como ela não fala, resolveu escrever. Talvez Freud explique. Talvez não.

segunda-feira, julho 11, 2005

Party Monster

Amigos leitores desse blog:
Para lavar a alma, estejam convidados:

SOAP PARTY
Dia 15.07, sexta-feira - 22h
Showtime - Av. do Contorno, 3849
DJs Barbado, Crowbar, Gota e Marckye
Pocket Show Lady Catuaba
R$ 10,00



Aviso de antemão: Eu vou! E será muito bom!

terça-feira, julho 05, 2005

Psicose

Aí eu até sonhei com a música Every you Every me do Placebo, vocês acreditam??
(No sonho quem cantava era uma versão não tão loura da Dido e a música estava meio folk melosa)

Sucker love is heaven sent
You pucker up, our passion's spent
My heart's a tart, your body's rent
My body's broken, yours is spent
Carve your name into my arm
Instead of stressed i lie here charmed
'Cuz ther's nothing else to do
Every me and every you
Sucker love, a box i choose
No other box i choose to use
Another love i would abuse
No circumstances could excuse
In the shape of things to come
Too much poison come undone
Chorus: 'Cuz there's nothing else to do
Every me and every you
Every me and every you
Every me... he

Sucker love is known to swing
Prone to cling and waste these things
Pucker up for heaven sake
There's never been so much at stake
I serve my head up on a plate
It's only comfort,calling late

'Cuz there's nothing else to do
Every me and every you
Every me and every you
Every me...he
Every me and every you
Every me...he

Like the naked leads the blind
I know i'm selfish,i'm unkind
Sucker love i always find
Someone to bruise and leave behind
All alone in space and time
There's nothing here but what here's mine
Something borrowed,something blue

Every me and every you
Every me ...he
4x



Essa é a Dido. A Sandra, namorada do Zeferino, é a cara dela.