quinta-feira, janeiro 29, 2004

A felcidiade não se compra

Cláudio, o feliz noivo da Angélica, me deu um livro chamado Felicidade, do Eduardo Gianetti. São três filósofos discutindo a dita cuja. Um trecho bacana:

“O que parece ter ficado claro, apesar de nossas naturais divergências, é que, uma vez resolvidas certas carências básicas ligadas a bens de primeira necessidade, o desafio da felicidade se torna muito mais uma questão de psicologia e de ética do que propriamente de economia. Eu não iria tão longe quanto Mozart, a ponto de afirmar que “a felicidade exite somente na imaginação”; mas diria, sim, que a partir de certo nível de renda, felizmente não muito alto, ela passa a depender mais do temperamento e da fantasia do que do tamanho da casa e da conta bancária. A vida dos povos, não menos que a dos indivíduos, é vivida em larga medida na imaginação”.

Pois é, a felicidade está lá, na imaginação e para festejá-la nada melhor do que uma ode pra lá de criativa de outro filósofo, o único Fábio Júnior:

Felicidade

Um jeito, um gesto, um golpe de ternura e a vida volta logo pro lugar
Uma palavra é uma coisa dura só sentimento pode libertar
O tempo faz o jogo dos desejos eu sei que você sabe esperar
O dia amanhecer por entre os dedos, e aí saber que o sonho é bom demais

Felicidade, brilha no ar, como uma estrela que não está lá
É uma viagem, doce magia, uma ilusão que a gente não escolhe
Mas que espera viver um dia
Felicidade, quando estou em sua companhia
Brilha no ar, e nos seus olhos me deixou bilhar
Felicidade, eu vejo aquela estrela fantasia, mesmo sabendo que ela não está lá

Felicidade, brilha no ar, como uma estrela que não está lá
Conto de fadas, história comum, como se fosse uma gota d' água
Descobrindo que é o mar azul
Felicidade, brilha no ar, como uma estrela que não está lá
Conto de fadas, história comum, como se fosse uma gota d' água
Descobrindo que é o mar azul



A Marcela bateu o martelo: hoje, no maleta, a partir das 20h.
Isso é que é felicidade!
Ó, e eu vou levar meu primo, ok?





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