quarta-feira, julho 24, 2002


24 de julho, madrugada de terça para quarta-feira

Trabalho, trabalho

Essa noite eu trabalhei e estudei. Primeiro, eu estava atendendo um cliente da época do Escritório do Comunicação, o Wiliam da Campos Guimarães. Nós estávamos fazendo uma permuta: eu fazia as peças publicitárias dele e ele me ensinava inglês e contabilidade(?!) Eu anotava tudo em um caderno aspiral com umas modelos na capa, muito parecido com aqueles que eu usava na época da escola.

Minha reunião acabou e eu fui encontrar a minha mãe no mesmo prédio. Peguei o elevador e ele descia muito rápido, o que me deixava com uma sensação de queda horrível. Saí do elevador pensando como ele era detestável. Encontrei a minha mãe, que estava conversando com um atendente de um balcão. Ele estava falando que segundo o perfil da minha mãe e um acordo feito entre a Cemig e a Copasa, ela poderia pagar apenas metade da conta de água todo mês. Minha mãe respondeu que não queria pagar só metade da conta, que ela sabia que eles cobrariam mais caro depois por causa disso. O rapaz explicou de novo que era só ela assinar um papel que apenas metade da conta seria cobrada, mas ela estava irredutível e disse que não assinaria. Eu entrei na história e disse: "Eu assino! Onde tem que assinar? Para pagar só metade da conta, eu assino". Mas eu não poderia assinar por ela e nós perdemos a promoção. (!!)

Depois disso fui para aula, porque eu estava fazendo um curso de especialização em Marketing. A sala era igual de cursinho (como no Pitágoras, onde estudei). A maioria das pessoas estava muito bem vestida (terno ou tailleur) o que destoava um pouco daquele clima de cursinho.

A professora tinha o cabelo curtinho e eu anotava tudo que ela falava no meu caderno, que tinha páginas e páginas escritas dos meus cursos de inglês, contabilidade e marketing. O pior de tudo: as pessoas não se chamavam apenas pelo nome. Durante as aulas as pessoas tinham que falar "executivo fulano" ou "executiva beltrana". A última coisa que me lembro do sonho é a sensação de peixe fora d'água que aquele curso me dava.

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