quinta-feira, fevereiro 20, 2003

20 de fevereiro, madrugada de quarta para quinta-feira

Pesadelo

Eu estava andando numa rua cheia de oficina de carro (tipo Pedro II) e já estava anoitecendo. De repente um cara grande, louro e de olho muito claro (tinha cara de carrasco), falou comigo: "Eu vou abrir esse portão e você vai entrar". Eu respondi: Não!. Eu sabia que ele queria me machucar ou até me matar e fiquei com muito medo.

Eu tentava correr mas não conseguia. No sonho correr é sempre mais difícil. Então ele mandou dois homens atrás de mim que me pegaram e falaram: "Vai lá e entra." Eu respondi de novo: "Não, Não". Eles me deixaram correr de novo (detalhe, eu sabia que eles estavam deixando, que eles me pegariam a hora que quisessem).

Então eu me joguei dentro de uma farmácia para ver se eu encontrava alguém que pudesse me ajudar. Mas não encontrei. Eu subi em cima das prateleiras cheias de remédio para tentar me esconder. Nesse momento eu senti uma mão pegando meu calcanhar. Aí eu acordei.

Pesadelo
(Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro)

Int.: D7/9
D7/9
Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí

Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí

O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
C7/9
O braço do Cristo, horizonte
Bb7/9 D7/9
Abraça o dia de amanhã, olha aí

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