quinta-feira, março 17, 2005

Constantine

Eu não diria que o filme é ruim, mas bom ele também não é.

O ritmo e o suspense são bons, eu senti mêda (como diz o dr. Omni) mas eu sinto mêda fácil. Também é legal como o filme trabalha nossos medos infantis incutidos pela igreja católica do tipo: não faça isso porque Deus castiga ou você vai para o inferno se tentar aquilo.

De resto, sobra um amontoado de clichês vindos de um amontoado de outros filmes do gênero ação/terror/ficção. Eu poderia descrever exatamente as cenas "inspiradas" em outros filmes, mas perderia a graça para quem ainda não assistiu.

Vou, portanto, apenas citar os filmes dos quais, em algum momento, me lembrei durante a sessão de Constantine:

Matrix - essa referência é óbvia, então posso comentar. Não agüento mais ver Keanu Reeves no papel de o-último-serenata-de-amor-da-caixa-de-bombons-Garoto, ou de a-última-esperança-da-humanidade, ou de o-último-cigarro-do-último-maço-da-ilha-deserta, sabe como?

Além dele, o filme lembra em alguns momentos:
O Grito (mas O chamado também serve);
X-Men;
Alien;
Anjos Rebeldes;
A Múmia (e dessa vez não é por causa da mocinha)
Advogado do Diabo.

Essas são referências diretas, sem contar, é claro, os chavões genéricos: padres, estudiosos religiosos, profecias, textos em sânscrito, blá, blá, blá...

Mudo completamente de assunto para fazer uma pergunta, aos meus amigos que fumam, de cunho filosófico-butequístico ainda influenciada pelo Jim Jarmush:

Você fumaria o último-cigarro-do-último-maço-da-ilha-deserta??

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