terça-feira, janeiro 01, 2008

O ano em que meus pais saíram de férias

Ok, vamos ao balanço.
Eu quis escrever mais aqui em 2007, não deu.
O ano que passou não foi fácil. O Kenji fez uma retrospectiva interessante onde ficou claro:
2007 foi corrido e estressante.
Mas também foi um ano de conquistas. A principal delas foi, sinceramente, ter passado por ele sem se perder.
Hum, o que eu quero dizer com isso?
É que independente das dificuldades, consegui manter intacto o que realmente importa:
a minha saúde (física e mental), os meus relacionamentos, as finanças equilibradas e a
minha integridade. Aliás, sem o Jonas, sem a análise, acredito que teria sido muito mais difícil.
Óbvio que também tive que priorizar um monte de coisas e deixar outras de lado.
Foi um ano que eu praticamente não fui ao cinema, escrevi muito pouco (fora do trabalho) e li menos do que gostaria.
Foi um ano em que eu não fui a uma boate sequer e assisti pouquíssimos shows.
A diversão, em 2007, foi garantida, na verdade, pela Barbearia de Blues. Verdadeiras pílulas semanais de bom humor.
Foi através da Barbearia que fiz novos amigos. Isso, inclusive, deve ser registrado como um acontecimento absolutamente
positivo de 2007, tendo em vista que hoje é muito fácil conhecer pessoas, mas bem difícil consolidar amizades.
Aprender a priorizar, aliás, não é de todo ruim. Porque você também aprende a priorizar o que é bom.
Quando o tempo é curto, e a maré não está a seu favor, as coisas menores, picuinhas, chatices, acabam rendendo menos desconforto.
2007 foi um ano ótimo para praticar o sempre positivo exercício de relevar.
E relevar também envolve aceitar as coisas e as pessoas como elas são. Uma tarefa nem sempre fácil.

Para 2008, espero, sinceramente, menos correria, menos acontecimentos surpreendentes, mais calmaria. Quem sabe, talvez, até um pouquinho de sorte.
Entre as resoluções, quero insistir, mais uma vez, na tentativa de aumentar a atividade física e procurar uma nutricionista.
Pronto, é o suficiente. O resto virá por si, não adianta planejar muito.

Gostaria que 2008 fosse como a passagem do ano, que comemoramos aqui em casa:
nada muito elaborado, mas com as pessoas certas, fazendo o que gostam, acabou numa festa de arromba. :-)


Sem dúvida, o melhor momento de 2007: Buenos Aires

2 comentários:

Lori disse...

Gostaria que 2008 fosse como a passagem do ano, que comemoramos aí na sua casa.²

Clarice disse...

Gostaria que 2008 fosse como a passagem do ano, que comemoramos aí na sua casa.³ :)