quarta-feira, julho 16, 2003

16 de julho, madrugada de terça para quarta-feira


Bandidos e Mocinhos

Eu estava envolvida em uma investigação policial. Eu era uma espiã, fingia que estava do lado mau, porém, estava do lado dos mocinhos.

Na verdade, muitas pessoas que estavam no grupo mau eram meus conhecidos do grupo bom.

Num determinado momento, o chefe dos bandidos falou: eles estão descobrindo as coisas, deve haver um delator nesse grupo.

E eu pensava: ué, quem será o delator? Ah, somos nós mesmos! Será que existe um outro grupo de espiões aqui e não sabemos?

Aí a minha amiga, (era a atriz Mariana Ximenes, aquela que fez O Invasor), me chama e enquanto nós subimos as escadas ela diz:

- Agora já podemos conversar...
Eu: - Não, vamos sair daqui primeiro, porque as coisas estão começando a esquentar de verdade....

Depois eu estou com o pessoal do meu curso. Eles eram as pessoas do bem (acho que eu registrei todas aquelas dinâmicas feitas em sala de aula e deu nisso). Mas para passar de um lado para o outro (era uma casa enorme) a gente tinha que usar um espaço muito estreito entre dois muros. Cada hora o espaço estava mais apertado, até o momento que eu falei:
Ih, galera, agora eu não passo mais não.

Alguém sugeriu que eu pulasse o muro (pular muros está ficando recorrente em meus sonhos) e eu fui tentar. Foi muito fácil porque o muro era todo de pedra e tinha uns buraquinhos para enfiar os pés. Foi como subir uma escada.
Quando já estava em cima do muro, toda satisfeita, um rapaz me falou:
Pois é, essa é a diferença entre eles (os caras maus) e nós (os mocinhos). Eles sabem que pular o muro é fácil, melhor do que usar uma passagem tão estreita.

Metafórico, não?
Ontem à noite eu e o Kenji fomos assistir “Tiros em Columbine”


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