quarta-feira, julho 07, 2004

Mentes que Brilham

Agora tem uma comunidade no Orkut sobre o Mofão.
Isso me lembrou os bons tempos da graduação.
Sem dúvida, matar aula para jogar mofão no CEC
era uma das melhores coisas para se fazer naquele prédio.
E você poderia, com sorte, agregar coisas bacanas
no mesmo dia, como matar aula,
jogar mofão, fumar, ir a uma calourada beber
vinho barato e quente, subir no telhado,
assistir um filme em um D.A. qualquer,
jogar mais mofão, e assim sucessivamente.
Mas não era só o mofão.
A primeira aula de semiótica,
o primeiro texto do Walter Benjamim,
o primeiro estágio,
a primeira matéria para o jornal laboratório Alternativa,
as trocentas calouradas,
os trocentos shows musicais e teatrais,
as aulas do Júlio, da Vera, do César, do Helton,
as grandes amizades,
as grandes decisões,
a perda da ingenuidade,
o último texto do Gilles Delleuze,
o último circular SC05,
o último estágio.

O Kenji tem uma camiseta que diz: "Existe hora e lugar para tudo. E esse lugar se chama Faculdade". Bicho, como isso é verdade.






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