segunda-feira, outubro 20, 2003

Se meu apartamento falasse

No meu sonho dessa noite eu tinha alugado um apartamento e iria morar sozinha. Ele ficava no bairro floresta. Eu e o Kenji estávamos caminhando para lá com o intuito de iniciar a mudança. Encontramos o Paulinho (que esteve ontem na casa do Kenji) no viaduto de Santa Tereza e na conversa, descobrimos que seríamos vizinhos. O Paulinho morava no apartamento em cima do meu. Cheguei a pensar: “que bom, terei com quem conversar”.

O prédio lembrava muito uma casa de dois andares e era de tijolos vermelhos. Entramos no apartamento (só eu e o Kenji, o Paulinho ficou para trás) e ele estava todo mobiliado. Eu fiquei pensando se havia alugado daquele jeito ou não e o onde colocar as minhas coisas.

Um detalhe interessante é que tudo era pequeno no apartamento. O pé direito, os cômodos, as mesas e cadeiras, tudo era baixinho e pequenininho. O Kenji chegou a comentar sorrindo: “mas é tudo tão pequeno!”.

Na sala, havia vários bibelôs e um relógio antigo, algumas imagens de santos e crucifixos também. Eu pensava se poderia ou não jogar aquilo tudo fora, uma vez que apartamento era alugado, porque pretendia fazer uma outra decoração, bem mais clean.

Blowup

Sábado estivemos na Up! Uma boate ali na Savassi. Naquele ambiente, estava rolando um profundo respeito pelas opções individuais. E sem aquela onda “ó, vamos respeitar...”, tratava-se de uma premissa absolutamente interiorizada. Até os dois casais de popozudas e popozudos sentiram-se à vontade para se divertir da maneira mais conveniente para eles. Mesmo que isso envolvesse a mocinha subir em cima do sofá e dançar com a bunda na cara do seu namorado. Tudo bem, a gente entendeu. A gente já sabe que toda forma de amor vale a pena.




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